O prefeito de São Cristóvão, Marcos Santana, recebeu o vice-governador e secretário de Estado da Casa Civil, Belivaldo Chagas, na manhã desta segunda-feira, 4, no Centro Administrativo da Prefeitura Municipal (antigo Lar Imaculada Conceição), na sede, para abertura do seminário de qualificação do “Programa Mão Amiga”. Destinado a promover a transferência de renda aos trabalhadores rurais nos períodos de entressafra da citricultura e da cultura da cana-de-açúcar, esta edição beneficia 55 agricultores do corte da cana no município.
Agradecendo a presença de todos ao evento, o prefeito Marcos Santana destacou a importância de programas voltados ao trabalhador do campo, efetivando a implantação das políticas públicas para o segmento. “Parabenizo o governo do Estado por tocar um programa tão importante para o trabalhador rural. Aqui em São Cristóvão, só este ano, saímos de 33 para 55 beneficiários, e pretendemos atingir o maior número possível de famílias. Não é a principal renda do agricultor, mas garante um importante auxílio no momento de entressafra para o trabalhador, com quem temos o compromisso de levar as políticas necessárias ao desenvolvimento do campo e de construir uma gestão que valorize a agricultura familiar, aproveitando as potencialidades do nosso município, que tem água e solo rico, e um povo trabalhador”, frisou o prefeito.
Já o vice-governador Belivaldo Chagas ressaltou que o programa beneficiou, este ano, 4.102 trabalhadores da cana, em 19 municípios, além de São Cristóvão, num investimento, até o momento, de R$ 1.968.960,00. “Já foram liberadas três parcelas, restando ainda uma até o encerramento da entressafra. Não estamos aqui fazendo nenhum favor, mas cumprindo como a nossa obrigação, distribuindo renda e ajudando a quem precisa no momento de dificuldade. Vamos garantir a continuidade desse programa e, se necessário, a sua ampliação”, garantiu o vice-governador.
Prestígio
A mesa de abertura do seminário contou ainda com a presença da secretária municipal de Assistência Social e do Trabalho, Fernanda Santana; do secretário de Estado da Inclusão, Trabalho e Direitos Humanos, José Macedo Sobral; da superintendente executiva da Casa Civil, Conceição Vieira; da diretora de Inclusão Produtiva do Estado, Heleonora Cerqueira; dos vereadores Vanderlan Correia – presidente da Câmara Municipal-, Diego Prado, Djalma Santana, Paulo Júnior e Edson Pereira, e da presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São Cristóvão, Maria do Carmo Batista.
Política ampla
Criado pelo governo estadual em 2009, o “Programa Mão Amiga” paga um benefício de R$ 760, dividido em quatro parcelas de R$ 190, aos trabalhadores da colheita da laranja e do corte da cana. Ao todo, considerando as duas vertentes do programa, cerca de 10 mil trabalhadores rurais sergipanos são anualmente beneficiados desde 2009, em 34 municípios sergipanos.
A secretária municipal de Assistência Social, Fernanda Santana, falou sobre a importância do benefício para os agricultores dentro de uma política mais ampla, que incluí também o diagnóstico socioeconômico das famílias e os programas de formação profissional desenvolvidos pelo município. “O programa garante um complemento à renda dessas famílias. Além disto, estamos programando ações de qualificação profissional que não serão limitadas apenas ao agricultor, mas abrangerá seus familiares também. Serão capacitações diversas que agregam outras áreas, suprem a renda e qualificam o trabalhador”, argumentou.
O trabalhador rural Manoel Francisco dos Santos, que recebe o auxílio pela primeira vez, disse que o programa é um complemento à renda familiar, diante da dificuldade em conseguir trabalho. “Muito bom este programa. É a primeira vez que participo, e só tenho a dizer que está me ajudando muito”, contou o agricultor, que mora no povoado Cardoso, onde está localizada a maioria dos beneficiários do “Mão Amiga” no município.
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por Ascom/PMSC