Madura, quase perfeita taticamente e cirúrgica. Assim podemos definir a atuação do Botafogo na vitória por 1 a 0 diante do Nacional-URU, na noite desta quinta-feira, no Estádio Parque Central, em Montevidéu, pelo jogo de ida das oitavas da Libertadores. Sem ser muito ameaçado, o Alvinegro aproveitou a chance que teve com João Paulo e volta para o Brasil precisando de apenas um empate para avançar de fase.
O jogo da volta será realizado apenas no dia 10 de agosto, no Estádio Nilton Santos. Até lá, o técnico Jair Ventura espera contar com reforços, como Valencia, que está muito perto do clube.
O Botafogo começou o jogo sem um armador. Ao deixar Camilo no banco, Jair Ventura mostrou que iria buscar fortalecer a marcação no meio e aproveitar um contra-ataque para surpreender. O início do jogo foi truncado, com poucas chances de gols e com os uruguaios pressionando, mas sem assustar. Aos 28 minutos, os jogadores no Nacional reclamaram de um toque de mão do lateral Victor Luis, que levantou muito os braços para tirar um cruzamento. O árbitro ignorou o lance.
Como na maioria dos jogos da Libertadores, o Botafogo se mostrou muito seguro em campo, principalmente na marcação. Aos 37, na primeira grande chance que teve, não falhou. Pimpão recebeu lançamento pela esquerda e achou Bruno Silva na área. O volante bateu errado, mas a bola sobrou para João Paulo que tocou por cima do goleiro e abriu o placar.
O Botafogo voltou para o segundo tempo aproveitando o placar. Enquanto o Nacional-URU saia ao ataque, o alvinegro buscava os contra-ataques e tocava melhor a bola. Um dos melhores jogadores em campo, João Paulo pediu para sair e teve Camilo como substituto. Jair ainda colocou Guilherme no lugar de Pimpão, que correu muito para ajudar na marcação.
A pressão do Nacional-URU foi intensa até o final. O Botafogo se segurou como pode até os 49 minutos e conseguiu a importante vitória no Parque Central. Após o jogo, o elenco foi comemorar o resultado com os torcedores, que apoiaram o time do início ao fim.
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Redação Globo Esporte