Pouco antes da realização da eleição para a Mesa Diretora para o segundo biênio da 17ª legislatura da Assembleia Legislativa de Sergipe, na sessão desta segunda-feira, dia 27, a presidente da Assembleia Legislativa, deputada estadual Angélica Guimarães (PSC), reeleita pelos colegas, disse que todos a conhecem e sabem que ela jamais iria usar esse expediente para golpear alguém. A presidente explicou os motivos que levaram à iniciativa de preparar o processo eleitoral neste momento.
Ela deixou claro que não houve antecipação, porque está no regimento que a eleição poderia acontecer do início de fevereiro até o final deste ano. “Nós pensamos única e exclusivamente em planejar a administração da casa”, afirmou. Segundo a deputada Angélica Guimarães, a Assembleia economizou alguns recursos pensando e planejando a administração para os três anos, porque uma das metas dessa gestão seria a construção do anexo do Poder Legislativo.
“E ninguém prepara um projeto para a edificação de um prédio em pouco tempo, porque depois de licitá-lo nós passaríamos no mínimo seis meses para concluir a licitação, para que pudesse depois disso construir esse edifício e teríamos que ter, no mínimo, dois anos. E foi nesse sentido, pensando nessa meta, que a gente pensou em fazer mais cedo essas eleições.”, explicou.
A presidente acrescentou que outra promessa dessa gestão da Mesa Diretora para a administração do Poder Legislativo foi a implantação do Plano de Cargos e Salários dos servidores da Casa. “E ninguém consegue, em hipótese alguma, planejar e elaborar um Plano de Cargos e Salários para os servidores deste Poder se não tiver tempo para planejar e cumprir. Porque, para mim, palavra dada tem que ser cumprida. E eu assumi o compromisso naquela tribuna de que iria fazer um bem muito grande aos servidores desta Casa”, afirmou.
A deputada Angélica Guimarães ressaltou que foi pensando desta forma que buscou os colegas de parlamento e chegou a comunicar ao governador do Estado, Marcelo Déda, que iria começar esse processo, para que a gente pudesse planejar uma administração. Nós enxugamos a máquina administrativa, conseguimos enquadrar o poder na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), mas precisava planejar a nossa administração para um ou para três anos. “E como o regimento prevê eu não estaria legislando em causa própria, porque ele já prevê que as eleições podem acontecer desde o dia 1º de fevereiro até o último dia legislativo deste ano. E foi pensando nisso e jamais pensando em dar golpe. Isso não faz parte da minha carreira nem da minha formação”, frisou.
A presidente reeleita da Assembleia disse que assume suas posições e quando decidiu deflagrar o processo eleitoral não consultar seu partido ou Edvan Amorim, mas a maioria dos parlamentares, que sabia que isso poderia acontecer a qualquer hora. “Portanto, quero dizer que, em hipótese alguma, estamos pregando rompimento. Pelo contrário. O nosso agrupamento político já demonstrou aqui que está do lado do governador. Isso não se trata de rompimento, mas de como vamos trabalhar uma administração”, disse, acrescentando que a eleição do Parlamento quem tem que decidir é a maioria dos parlamentares.
SE Notícias com informações de Edjane Oliveira, da Agência Alese