Os moradores da Zona de Expansão de Aracaju estão assustados e acuados com a onda de assaltos, furtos, arrombamentos e até arrastões nos Povoados Robalo, São José, gameleira, Areia Branca e Mosqueiro.
Casas comerciais, chácaras e residências são assaltadas a qualquer hora, motos e ciclomotores são roubados diariamente e em plena luz do dia, bolsas e celulares de trabalhadores são roubados nos pontos de ônibus.
O aumento dos crimes fez com que vários segmentos se organizassem para tentar encontrar caminhos que possam minimizar os problemas.
A Frente Ampla em Defesa da Zona de Expansão para Aracaju (FAZE), que reúne associações, igrejas, comerciantes, escolas e outros moradores decidiu organizar uma série de atividades para buscar solução contra os crimes. Entre as ações está o debate “Violência: a Zona de Expansão Pede Socorro!”, a ser realizado no dia 14/08/14, às 19h30min, na Escola Florentino Menezes, na rodovia João Alves Bezerra, no Povoado Areia Branca, Zona de Expansão.
Para o debate foram convidados o Secretário de Segurança Pública, João Eloy; o comandante da Polícia Militar, Maurício Iunes; O comandante do Policiamento da Capital, Coronel Jackson Nascimento; a Superintendente da Polícia Civil, Katarina Feitoza; A Comandante da Companhia de Polícia Rodoviária Estadual (CPRv), Capitã Patrícia Bispo de França; a Secretária de Defesa Social de Aracaju, Georlize Teles; o Delegado da 4ª. Delegacia Metropolitana, Marcos Garcia.
Além das autoridades da segurança pública a Faze convidou também o Secretário de Infraestrutura de Aracaju, Luiz Durval, para falar sobre os problemas de iluminação pública com várias vias sem iluminação ou com iluminação deficiente.
O debate, segundo os moradores tem como objetivos mobilizar a comunidade e somar esforços com as autoridades para o enfrentamento aos crimes.
“Queremos, ao final do debate, ter apontados alguns caminhos para diminuir os índices de criminalidade na Zona de Expansão”, disse José Firmo, um dos organizadores do debate.
Num segundo momento os organizadores da Faze pretendem desenvolver ações com outros segmentos do Estado e do Município visando aproximar o Poder Público das áreas de cultura, esportes, educação, lazer, formação de mão de obra e geração de emprego e renda. Acreditam que a pouca assistência dos órgãos públicos nessas áreas contribui para o aumento da criminalidade.
Como é ano eleitoral e muito próximo das eleições, os organizadores decidiram que não serão admitidos candidatos às eleições de outubro no debate e nem querem que o assunto seja politizado.
“Nosso problema é a violência. Se partidarizarem não resolveremos o problema. A eleição é um fator negativo, mas não podemos esperar para novembro.”, disse a professora Fátima Marques, integrante da frente de moradores.
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JOSÉ FIRMO
Coordenação