Denise Gomes e Marina Fontenele, do G1 SE
Integrantes do Sindicato dos Vigilantes Públicos do Estado de Sergipe realizaram um protesto em frente ao Palácio do Governo na Avenida Adélia Franco, Zona Sul de Aracaju, na manhã desta quarta-feira (26). Os vigilantes serviram uma sopa como forma de resposta a uma declaração feita pelo governador Jackson Barreto durante entrevista à imprensa.
“O governador disse durante uma coletiva ‘Não venham de garfo que hoje é dia de sopa’ ao se referir às reivindicações dos servidores públicos. Por isso, preparamos uma bela sopa para servir em frente ao palácio”, afirmou Carlos André Lino Souza, secretário do sindicato.
A categoria formada por cerca de 1.700 vigilantes reivindica a criação de um plano de cargos e salários, reajuste inflacionário referente aos anos de 2012, 2013 e 2014, pagamento de 30% de adicional de periculosidade, bem como do excepcional do fim de semana, além de melhores condições de trabalho.
Os vigilantes também são contra a contratação de terceirizados, que recebem R$ 1.300 de remuneração, enquanto os concursados ganham apenas um salário mínimo para cumprirem a mesma carga horária de 120h mensais.
Os vigilantes trabalham desarmados na segurança de escolas e de órgãos públicos do estado. “A única arma que nós temos é o apito e em alguns casos as sirenes das escolas”, revela Carlos André.
Segundo Carlos André, há uma reunião marcada para quinta-feira (27), onde representantes do sindicato serão recebidos pelo secretário Estadual de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) Augusto Gama e pelo secretário estadual da Educação Belivaldo Chagas. “A possibilidade de indicativo de greve será analisada após o encontro”, disse.