Os vereadores de Rosário do Catete utilizaram a tribuna nessa sessão de segunda-feira (17) para criticar o posicionamento do assessor de comunicação da Prefeitura, Tiago Gomes. De acordo com os parlamentares, o representante do executivo faltou com a verdade quando disse que os vereadores aprovaram de forma equivocada o Projeto de Lei (PL) 12/2017, que dispõe da suplementação de R$ 11.236,700,00 para compensação de obrigações orçamentárias oriundas da gestão municipal. Dias antes o prefeito Vino Barreto (DEM) emitiu nota elogiando o Legislativo pela aprovação do PL.
Para o 2º secretário Elton Lima (PSC), o assessor faltou com sensatez, já que a intenção dos parlamentares foi agir a favor do povo e também da gestão municipal. O vereador explicou que foi preciso impor algumas imposições no PL para que o prefeito priorizasse algumas obrigações que estavam em débitos com a comunidade, como a questão das recisões trabalhistas e também o pagamento de programas sócias, como o Programa de Inclusão Social (PIS), que não foi pago até o momento.
O parlamentar também citou a importância da priorização do pagamento da folha salarial do município. “Não podíamos aprovar o PL sem assegurar os devidos direitos aos servidores municipais e também as outras obrigações que a Prefeitura não vem cumprindo. Deixo aqui meu descontentamento com este assessor, porque ele afirmou que nós, vereadores, não poderíamos nem apresentar indicações a Casa, o que mostra totalmente a falta de conhecimento dele do papel do Legislativo na sociedade”, retrucou.
O posicionamento do parlamentar ganhou reforço dos colegas da bancada de Oposição, que reafirmaram que o próprio prefeito se manifestou a favor da PL, provando que está havendo falta de gerenciamento por parte do executivo. “Nós estamos fazendo a nossa parte, resta o prefeito fazer a dele”, destacou o vice-presidente da Casa, Adelmo de Jesus (PSC).
Acompanhe também o SE notícias no Twitter, Facebook e no Instagram
Da Assessoria de Imprensa da CMRC