Os moradores do Bairro América, na zona oeste de Aracaju, estão apreensivos com a retirada do Posto Policial Comunitário (PAC) da localidade. A determinação partiu do Comando da Polícia Militar de Sergipe e pegou a comunidade de surpresa. O vereador Jailton Santana (PSC) lamenta a decisão e já adiantou que, se o PAC for desativado, vai procurar apoio da Guarda Municipal de Aracaju (GMA).
O PAC do bairro América foi criado há 20 anos e o vereador entende que a retirada da unidade pode diminuir a sensação de segurança da população e ainda favorecer o aumento da prática de delitos na região. “Os moradores já estão acostumados com a presença constante da polícia e essa pode não ser a melhor alternativa já que tende a aumentar a vulnerabilidade. O que eles precisam é de mais policiamento, assim como toda a nossa capital”, adverte Santana.
Nessa segunda-feira (18), líderes comunitários se reuniram com o subcomandante Geral da PMSE, coronel Luíz de Azevedo, e receberam a informação de que a mudança não afetaria a segurança do local, o que não é certeza para quem vivencia os dilemas da comunidade diariamente e viu a região ser pacificada com a chegada do PAC. “Com a presença da polícia a gente ainda vê alguns sinais de violência, mas é pacífico; sem a presença da polícia a população fica vulnerável aos riscos”, aponta o frei Gleizer Campinho, da Igreja dos Capuchinhos.
Para tentar atenuar a situação, o vereador Jailton Santana procurou a secretária municipal de Defesa Social e Cidadania, Georlize Teles, que prontamente se disponibilizou a discutir a viabilidade da instalação de um posto da Guarda Municipal de Aracaju no mesmo local onde funciona o PAC. “Os nossos guardas têm feito um ótimo trabalho, se somando às ações da PM no combate à criminalidade em Aracaju e estou certo de que também poderá contribuir com os moradores do bairro América”, afirma Jailton.
Nos próximos dias o parlamentar deve se reunir com os moradores e a secretária Georlize Teles para discutir a alternativa, que já foi bem recebida pela comunidade. “Essa seria uma saída muito interessante e acredito que viável”, avalia o Frei Campinho.
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Da Assessoria de Imprensa