Por Redação, Infonet
O vendedor Marcos José Domingos dos Santos, 40, foi brutalmente assassinado na noite desta segunda-feira, 26, na invasão do Santa Maria. Além de ter uma das orelhas cortada e levada por cinco suspeitos, ele foi alvo de diversos tiros e levou várias facadas pelo corpo.
José Domingos estava em sua residência, acompanhado de sua filha, com idade abaixo de 18 anos, no momento do crime. Segundo informações da sua ex-esposa, Maria dos Prazeres Santos Neta, sua filha por pouco também não foi morta pelos suspeitos. “Alguns deles queriam matá-la também. Mas aí teve um que disse ‘não mate, não, porque eu sou pai e tenho filho também’”, conta.
Maria ainda descreveu alguns momentos do crime. “Eles chegaram para minha filha, mandaram ela deitar no chão e disseram para ela não olhar. Eles ainda falaram bem assim: ‘Não olhe porque se não você vai ver cenas fortes’”, narra. Com relação à parte do corpo arrancada pelos suspeitos, Maria acredita que tenha sido levada “como uma prova da morte de Marcos”.
Além do assassinato, também houve roubo. De acordo com a ex-esposa do vendedor, ele tinha recebido dinheiro corresponde a uma arma e a um aluguel. Questionada sobre a arma, Maria não soube informar qual seria a procedência e alegou que seu ex-marido era uma pessoa calma, que não tinha envolvimento com nada e trabalhava como vendedor de picolé.
Polícia
Para a polícia o crime não pode ser categorizado como homicídio, pois houve roubo seguido de morte, o que indica ser um latrocínio. Informações de policiais que estavam no local dão conta que o crime deve ter sido motivado por envolvimento com drogas.
Os policiais ainda informaram que, além do dinheiro, os suspeitos pediram a Marcos uma arma, e que eles estavam em busca de outra coisa, visto que reviraram toda a casa, e chegaram a cavar buracos em uma construção localizada aos fundos da casa.
“Eles vieram para cá já sabendo o que queriam”, relata um dos policiais envolvido nas investigações. Já outro membro da polícia acredita que Jean Carlos Santos de Oliveira, acusado de participar do crime que vitimou um taxista no bairro Santa Maria, tenha envolvimento com o latrocínio, pois ele “anda realizando muitos roubos na região”.
Apesar de policiais da delegacia de homicídios terem ido ao local do crime, as investigações ficarão por conta da 9ª Delegacia Metropolitana, pelo crime ter sido identificado como latrocínio.
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Vizinhos e populares que se aglomeraram em volta da residência de Marcos não quiseram comentar sobre o crime, e alegaram não saber de nada. Apenas uma moradora alegou conhecer a vítima, e comentou que ele aparentava ser uma pessoa tranquila.