Não há dúvidas de que a gravidez é um período onde a saúde da mulher requer mais cuidados, é nesse momento que a energia, os alimentos, as vitaminas e outros nutrientes são compartilhados entre mãe e bebê.
Diante desses cuidados é preciso estar atento às reações do corpo, pois a gravidez deixa as mulheres mais vulneráveis às infecções de tratourinário. Isso acontece porque os hormônios da gestação afrouxam os músculos nos rins e no ureter, o que diminui o fluxo de urina dos rins para a bexiga. Com isso, as bactérias se multiplicam antes de saírem do corpo. Segundo a ginecologista do Hapvida Saúde, Drª Viviane Santiago, existem três tipos de infecção urinária e que, portanto, exigem diferentes formas de tratamento.
“Temos três tipos principais: a bactéria assintomática, prevalência de 2 a 10%, onde a gestante não tem queixas, mas apresenta número aumentado de bactérias no exame da urina. A cistite, quando a paciente apresenta dor ao urinar, aumento da frequência, urgência para urinar e presença de sangue na urina. E a pielonefrite, que já é uma complicação com acometimento do rim propriamente dito e sintomas sistêmicos como febre, calafrios, náuseas, vômitos e dor lombar”, explicou.
A ginecologista ressalta a importância da gestante procurar assistência médica em qualquer uma das situações, além disso, o antibiótico é indispensável no tratamento da infecção urinária. Para evitar os riscos da infecção urinária a especialista orienta que as gestantes se hidratem, tenham boa alimentação e cuidados com a higiene, fazendo acompanhamento pré-natal regular.
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ASCOM/HAPVIDA SAÚDE