Tema bastante defendido por Eduardo Amorim no Senado Federal, a ampliação da produção interna de fertilizantes no Brasil para reduzir a dependência externa voltou a ser pautada no país esta semana diante da guerra que vem ocorrendo entre países do Leste Europeu que fornecem insumos, principalmente o potássio. O Ministério da Agricultura pretende, inclusive, lançar ainda este mês um Plano Nacional de Fertilizantes.
Para Eduardo Amorim, um país agrícola como o Brasil tem que buscar também a autossuficiência de fertilizantes. “Eu já alertava a necessidade do nosso país buscar isso para não depender de outros países para produzir. Deus foi generoso, nos deu um solo fértil e também nos deu os corretivos necessários, que são os fertilizantes que podemos produzir aqui no Brasil, inclusive em Sergipe. A região de Laranjeiras possui a maior mina de potássio do Hemisfério Sul e é responsável por 48% do fertilizante hidrogenado produzido no país.”, salienta.
Em sua argumentação, o ex-senador também chama a atenção para os riscos de depender do mercado externo de fertilizantes. “O que faríamos se um dia não quiserem mais exportar pra gente ou num momento de conflito entre países fornecedores, como o que estamos vivendo? Podemos enfrentar um desabastecimento destes produtos, o que prejudicaria a nossa produção de alimentos”, questiona.
“Soberania na agricultura é uma questão de sobrevivência. Países com visão estratégica não abrem mão disso. Buscar a autossuficiência em fertilizantes diria que é tão importante quanto buscamos em relação ao petróleo. Defendi isso em discurso no Senado na época do fechamento da Fafen. E, diante do cenário que vivemos, volto a destacar a importância do país discutir isso e criar um projeto a longo prazo para alcançar isso”, ressalta Eduardo Amorim.
Assessoria de Imprensa
Senador Eduardo Amorim (PSDB-SE)