Cláudio Leite, presidente do seame. (Divulgação)
Os empregados da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (EMURB) estão “comendo o pão que o diabo amaçou”. A frase não é uma simples retorica sindciial, mas traduz a realidade do desrespeito da empresa para com os seus servidores do setor operacional.
O problema é que o café da manhã fornecido aos trabalhadores do setor, em cumprimento a clausula de acordo coletivo de trabalho, não condiz com as necessidades nutricionais exigidas para o pesado trabalho desenvolvido nas ruas de Aracaju, seja no rodando no macio, nos serviços de drenagem, terraplenagem e tapa-buraco.
A Emurb, conforme a foto tirada pelo Sindicato dos Empregados da Administração Indireta do Município de Aracaju (SEAME) fornece dois pães com uma manteiga, que segundo os trabalhadores, mais parece uma banha, com cheiro suspeito. Além disso, o pãozinho tem aspecto de “dormido”, ou seja, como se diz popularmente quando o pão é do dia anterior, sem falar da qualidade do café fornecido.
O sindicato já enviou vários ofícios para a presidência da Emurb cobrando melhoria na refeição fornecida sem sucesso. Inclusive na negociação do Acordo Coletivo deste ano o SEAME tentou rever essa clausula, sugerindo a transformação deste beneficio em crédito para os trabalhadores em cartão alimentação, mas estranhamente a direção da Empresa rechaçou a proposta.
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Da Ascom/Seame
