A coleta de lixo domiciliar da capital foi interrompida na manhã desta quarta-feira, 12, por falta de pagamento. A Torre, empresa responsável pelo serviço na cidade, esclareceu que desde as datas de 03/09, 21/09 e 21/11, vem notificando a Empresa Municipal de Serviços Urbanos – EMSURB, para que cumprisse com as obrigações contratuais referentes aos pagamentos das notas fiscais dos serviços prestados ao município.
De acordo com a Torre, a dívida da Prefeitura de Aracaju com a empresa refere-se aos serviços prestados nos meses de maio, agosto, setembro e outubro de 2018. O passivo deixado pelos gestores anteriores, por força do Decreto 5.437/2017, foi parcelado em 48 meses, estando 2 parcelas em atraso.
O presidente da Emsurb, Luiz Roberto Dantas, informou que esteve reunido na manhã desta quarta, 12, com representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Limpeza Pública e Comercial de Sergipe (Sindlimp) para tratar sobre a questão da paralisação no serviço.
O vice-presidente do Sindilimp, Anderson Vidal, esclareceu que o sindicato tomou como surpresa a atitude da Torre. “Na manhã desta quarta-feira, ficamos surpresos ao nos depararmos com os trabalhadores retornando para casa, já que essa determinação não partiu em nenhum momento do sindicato. Em reunião com a categoria, eles se mostraram preocupados com o pagamento do décimo terceiro salário, e a empresa até o momento não se posicionou, o que nos leva a notificar a Torre nos próximos dias, mas isso não impede a continuidade da coleta, até porque o prazo para o pagamento é até o dia 20”, destacou Anderson.
Como forma de normalizar o mais rápido possível o serviço da coleta domiciliar, a empresa municipal já contatou outras empresas, com o objetivo de evitar transtornos à população. Um cadastro reserva também está sendo formado, por meio da Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat), para as funções de motorista categoria D e agente coletor.
O presidente explicou, ainda, que a empresa já notificou a Torre. “Temos que cobrir a Emsurb e a Prefeitura de Aracaju dos direitos contratuais. Não temos mais de 30 dias em atraso, então a Torre não tem motivos para parar, uma vez que estamos pagando regularmente as parcelas da dívida deixadas pela gestão anterior”, enfatizou.
Da Redação com informações das assessorias