O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) informou que remeteu o inquérito policial sobre a morte de Celso Portella à Justiça. O inquérito policial foi concluído com o indiciamento por ocultação de cadáver e maus-tratos contra pessoa menor de 07 anos. A investigada pelos crimes está internada no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP). A informação foi divulgada nesta terça-feira, 3.
De acordo com o delegado Tarcísio Tenório, o relatório das investigações foi encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público. “No relatório, nós ratificamos o indiciamento da investigada por ocultação de cadáver e por maus-tratos a menor de 07 anos. Diante de tudo que foi apurado no decorrer das investigações, já havia nos autos fartos indícios a justificar o indiciamento”, ratificou.
Ainda conforme Tarcísio Tenório, ainda há exames periciais sendo realizados pelo Instituto Médico Legal (IML) e pelo Instituto de Análises e Pesquisas Forenses (IAPF). “E também há pendências de alguns laudos como de local de morte pelo Instituto de Criminalística (IC). Esse conjunto de elementos, assim que nos forem remetidos, serão encaminhados à Justiça para que o Ministério Público possa formar sua opinião”, acrescentou.
Tarcísio Tenório ressaltou que a Polícia Civil tinha um prazo para conclusão das investigações. “Já que a pessoa investigada e indiciada se encontra no momento internada determinação da Justiça em internação provisória. Nós, antes da conclusão da remessa deste relatório de investigações, nós a ouvimos novamente, e ela manteve sua versão inicial, mas esclareceu pontos relacionados a como encontrou o corpo”, ressaltou.
Segundo o delegado, a investigada também manteve a versão de que não praticou ato que resultasse na morte da vítima. “Ela negou ter praticado qualquer ato criminoso no sentido de tirar a vida do companheiro. No entanto, ela continuou admitindo que apenas ocultou o cadáver com receio de ser responsabilizada. Então aguardaremos a conclusão dos trabalhos periciais, mas o inquérito já foi remetido”, complementou Tarcísio Tenório.
O delegado também relembrou que familiares da vítima foram ouvidos no decorrer da investigação. “No curso das investigações, nós ouvimos diversas pessoas entre familiares da vítima e do convívio familiar da vítima e da investigada. A partir daí, nós conseguimos reunir as informações que foram lançadas nas conclusões do inquérito para subsidiar a apreciação do Ministério Público e do Poder Judiciário”, ressaltou.
Tarcísio Tenório concluiu informando que, independentemente das avaliações dos processos referentes à saúde mental da investigada, o inquérito encontra-se remetido à Justiça. “Já quanto à criança, ela está sob cuidados da família. O Conselho Tutelar vem acompanhando a situação da criança e todas as providências estão sendo tomadas para salvaguardar essa criança. Continuamos à disposição da Justiça e do Ministério Público”, finalizou.
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Fonte: ascom/SSP/SE