Do G1 SE
Dois homens foram presos suspeitos de ligação com o assassinato do professor de dança Tayrone Rodney Menezes Ribeiro, 26, na Orla da Atalaia, durante realização da 14ª Parada LGBT de Aracaju, que ocorreu no domingo (30). Segundo o delegado Fernando Melo, a dupla foi presa nesta quarta-feira (2), mas a participação direta com o assassinado não foi confirmada.
“Estamos investigando o caso, e qualquer informação divulgada é prematura. Não podemos divulgar nenhuma informação, pois pode atrapalhar o curso das investigações. Neste momento, estamos trabalhando para solucionar o caso”, afirma.
Entenda o caso
Tayrone Rodney Menezes Ribeiro, 26, foi morto depois de receber um golpe de faca nas costas, na noite do domingo (30), durante realização da 14ª Parada LGBT de Aracaju, na Orla da Atalaia. O crime é investigado pela Delegacia de Turismo e a principal linha de investigação da polícia é latrocínio, roubo seguido de morte.
Segundo o primo da vítima, Victor Hugo de Souza, o crime ocorreu rápido e o jovem agonizou durante 10 minutos. “Estávamos andando normalmente perto do posto do corpo de bombeiros, quando ele foi abordado por um rapaz que puxou por trás a corrente de prata do pescoço do meu primo. Ele não reagiu em momento algum, mas o rapaz começou a agredi-lo. Para fugir da confusão, meu primo saiu correndo, mas o rapaz não satisfeito correu atrás dele com uma faca em punho. Esse homem deu uma facada nas costas do meu primo, na altura do pulmão. Como foi tudo muito rápido, não consigo lembrar do rosto do rapaz, lembro que estava usando uma blusa preta. Tentamos reanimar meu primo, o atendimento chegou, mas ele não resistiu, agonizou durante 10 minutos e morreu lá mesmo”, relata Victor Hugo.
A vítima Tayrone trabalhava como professor de dança em várias academias de Aracaju. De acordo com o primo, era uma pessoa tranquila e com muitos amigos. “A gente nunca espera que uma coisa dessas aconteça com a gente. Estávamos nos divertindo e ele foi vítima de uma violência gratuita apenas por uma corrente. Meu primo deixa um filho de ano e uma esposa, além dos pais que estão abalados. Quando um crime desses acontece dentro da nossa família, percebemos e sentimos na pele a banalização da vida”, conta Victor.
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