Reclamando da mais recente medida da prefeita Silvany Sukita (PTN): estabeleceu a taxa mensal de R$ 180 para que os ônibus da Prefeitura façam o transporte dos alunos que se deslocam para Aracaju, diariamente, para cursarem o ensino superior na Universidade Federal de Sergipe e nas Faculdades particulares.
Segundo Ezequiel, durante os quatro anos de sua gestão em Capela os universitários sempre tiveram um ônibus pela manhã e outros sete veículos a disposição para o transporte, a tarde e a noite, para a Capital. “Essa é uma tradição que já se arrasta por mais de 30 anos. O Estudantes Universitários de Capela sempre tiveram direito ao transporte gratuito cedido pela prefeitura. Ora com veículos próprios, ora com veículos alugados. Mas o serviço era prestado sem qualquer cobrança”.
O ex-prefeito lembra que R$ 180 fazem falta ao orçamento das famílias que já precisam arcar com outras despesas, como mensalidade, livros. fotocópias e alimentação. “Eu confesso que não consigo entender esta justificativa da prefeita e de seu secretário de obras sobre a crise financeira. Reuniram os estudantes universitários para dizer que vão cobrar pelo transporte e, recentemente, fizeram uma festa na cidade, mesmo decretando estado de emergência, alegando calamidade dos recursos”.
“Eu deixei a prefeitura pagando o 13º salário, as férias, com os salários em dia, com o pagamento de todos os fornecedores, com cerca de R$ 2 milhões em caixa e R$ 42 milhões em emendas. Já não justificava essa coisa de crise financeira. Mas desde que eles assumiram que vieram as cobranças. Passamos quatro anos sem cobrar as barracas de capeta. Eles chegaram já cobrando, tanto aos capeteiros de Capela quanto aos que vêm de outras cidades”, denunciou o ex-prefeito.
Ezequiel disse ainda que também não justifica a cobrança aos estudantes universitários. “Montaram uma mega festa, com banda, estrutura, dois palcos e camarote com lustres e cerimonialistas. A prefeita Sukita fez festa e agora quer cobrar o transporte dos estudantes de Capela? Eu confesso que não sabia que, quando o município decreta Estado de Emergência, ele pode fazer festa! Parece que em Capela se pode tudo! Espero que o Ministério Público e o Tribunal de Contas se posicionem contra esta cobrança absurda”.
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Da Assessoria de Imprensa