Na manhã terça-feira (24), a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE) apresentou a equipe que vai participar da intervenção administrativa imediata no Instituto de Identificação de Sergipe. A determinação foi realizada secretário da SSP, João Eloy, que destacou a delegada Mayra Evangelista para coordenar os trabalhos.
Segundo a SSP, a decisão pretende modificar o fluxo de atendimento e critérios de análise para confecção de carteiras de identidade. E foi tomada após o resultado da Operação Fênix, realizada no último dia 17, em que nove pessoas foram presas por suposto envolvimento em um esquema de venda de identidades falsas. Diante disso, o secretário determinou a elaboração de uma portaria para definir as normas da intervenção administrativa imediata pelo prazo de 30 dias, com possibilidade de prorrogação por mais 30 dias.
“Em razão dessas investigações dentro do Instituto de Identificação, se fez necessária uma intervenção lá dentro para corrigir alguns procedimentos, sanar todo tipo de irregularidade e colocar tudo nos eixos,” afirmou o secretário da Segurança Pública, João Eloy.
Entre os objetivos da comissão interventora estão: apurar irregularidades, elencá-las, e corrigi-las, nos limites de suas atribuições; confeccionar e enviar relatórios semanais ao secretário da Segurança Pública e relatar indícios de crimes e atos administrativos supostamente infracionais.
A delegada Mayra Evangelista, que coordenou as investigações da Operação Fênix por quase dois anos, será a interventora. A comissão ainda é composta pelo escrivão de polícia Ênio Nascimento – investigador da operação Fênix -, o contador e servidor público José Roberto Campos e os papiloscopistas Jenilson Gomes, Wendel da Silva Gonzaga, Paula Roberta Gomes Pinho e Leandro Machado Nunes.
“A comissão fará mudanças de curto e médio prazo, mudanças simples administrativas que darão uma nova cara ao órgão. Isso propiciará ações de segurança com maior credibilidade dos documentos que são expedidos, das funções que cabem ao Instituto e consequentemente dará a população a tranquilidade da autenticidade não só dos documentos mas de todo serviço prestado pelo Instituto”, explicou a delegada.
Segundo a SSSP, ao final do período definido pela intervenção, os interventores vão apresentar um relatório com medidas que deverão ser tomadas a médio e longo prazo, alterações legislativas julgadas necessárias e um comparativo com as ações após a intervenção. A SSP reforçou que não haverá contrapartida financeira para nenhum membro da comissão.
Do G1 SE.
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