Paulo Sousa, presidente do SINDIJOR. (Foto de arquivo/Infonet)
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Sergipe (SINDIJOR), representado pelo seu presidente, Paulo Sousa, e pelo seu vice-presidente, Edmilson Brito, assinou nesta quinta-feira (5) o acordo coletivo 2013/2014 com o Sindicato das Empresas de Comunicação de Sergipe (Sinertej), representado pelo presidente Messias Carvalho.
Pelo acordo coletivo, os jornalistas terão direito a 8% de reajuste, retroativo ao mês de maio, data base da categoria. A diferença não paga neste período será creditada aos trabalhadores em duas parcelas, sobre os salários de janeiro e fevereiro de 2014.
No acordo com os empresários da comunicação, ficou estabelecido que todas as empresas instalarão equipamentos de vigilância eletrônica em suas dependências, objetivando dar maior segurança aos profissionais no desempenho de suas atividades.
Outras duas reivindicações, a tabela para os jornalistas e o plano de saúde (médico e odontológico) – para todos os trabalhadores da comunicação -, serão discutidas posteriormente entre os sindicatos.
Na avaliação dos presentes à assembleia específica dos jornalistas, realizada na semana passada na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que deliberou pela assinatura do acordo, houve avanço no ponto de reajuste salarial, com ganho real de quase 2%, percentual acima da inflação.
Na assembleia os jornalistas decidiram, por unanimidade, que o acordo deveria ser assinado, obedecendo ao que já havia sido deflagrado anteriormente em assembleia conjunta dos jornalistas e radialistas.
Para o presidente do Sindicato dos Jornalistas de Sergipe (SINDIJOR), Paulo Sousa, o acordo deste ano representa ganho real no bolso dos jornalistas, mesmo não sendo o reajuste que a categoria desejava e merece.
“Apesar das dificuldades que encontramos nesse período de negociação, acredito que conseguimos avançar, mesmo não sendo o reajuste que queríamos e merecemos. Vamos trabalhar para que no ano que vem consigamos avançar ainda mais e melhorar as condições salariais dos jornalistas. O importante é que o diálogo com os patrões se mantenha para que possamos, de forma ética, democrática e respeitosa, sensibilizá-los do quanto o jornalista precisa ser valorizado. Foi um ganho real importante para a nossa categoria que sai fortalecida e unida ainda mais”, avalia Paulo.
O vice-presidente e secretário geral do SINDIJOR, Edmilson Brito, também avalia como um avanço o acordo assinado com a classe patronal. Ele observa que os jornalistas obtiveram um reajuste superior a outras categorias.
“Esse reajuste não foi o ideal, mas não posso negar que foi um grande avanço para os jornalistas. Enquanto muitas categorias não conseguiram nem mesmo a inflação, nós superamos o índice inflacionário chegando a quase 2% de ganho real. Então foi um avanço, uma vitória para todos nós jornalistas. Agora é nos organizarmos para que no ano que vem consigamos avançar muito mais. E, claro, os jornalistas continuarem unidos em prol do seu fortalecimento e a consequente valorização profissional”, comemora Edmilson.
O acordo coletivo foi assinado na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Sergipe (SRTE).
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Da Ascom/SINDIJOR
