Sindicatos filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE) realizam ato público a partir das 8h30 da manhã desta quarta-feira (9), no Calçadão da João Pessoa, em frente ao antigo Bingo Palace, em Aracaju. O movimento marca a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora: por mais direito e qualidade de vida.
Na capital paulista, sindicalistas de todo o Brasil estarão unidos para cobrar a retomar da ‘Agenda da Classe Trabalhadora para um Projeto Nacional de Desenvolvimento com Soberania, Democracia e Valorização do Trabalho”, construído em 2010, durante ato no estádio do Pacaembu’.
Em Sergipe, assim como em São Paulo e demais estados da federação, a pauta de reivindicações que as trabalhadoras e os trabalhadores levam às ruas é a seguinte:
– Manutenção da política de valorização do salário mínimo;
– Redução da jornada de trabalho para 40 horas, sem redução de salário
– Fim do fator previdenciário
– 10% do PIB para a educação
– 10% do Orçamento da União à saúde
– Reforma agrária e agrícola
– Regulamentação da Convenção 151 da OIT (Negociação coletiva no setor público)
– Combate à demissão imotivada, com aprovação da Convenção 158 da OIT
– Igualdade de oportunidades e de salários entre homens e mulheres
– Valorização das aposentadorias
– Redução dos juros e do superávit primário
– Correção e progressividade da tabela do Imposto de Renda
– Não ao Projeto de Lei 4330, da terceirização
– Transporte público de qualidade
– Fim dos leilões do petróleo
Dirigentes sindicais de todo o País entregarão um documento à presidenta Dilma Rousseff, aos presidentes do Senado, da Câmara dos Deputados e do Tribunal Superior do Trabalho cobrando a retomada da Agenda da Classe Trabalhadora.
Para o vice-presidente da CUT/SE, Roberto Silva, os dirigentes sindicais precisam intensificar a pressão para que a pauta nacional da classe trabalhadora seja respeitada e cumprida. Ele recorda que no ano passado também foi realizada uma grande marcha e até agora nenhum dos pontos da pauta foi cumprido.
“Estamos num ano eleitoral e nós trabalhadores e dirigentes sindicais precisamos cobrar dos nossos candidatos ações concretas em favor dos trabalhadores brasileiros. Os empresários, a bancada ruralista, os grandes detentores do capital conseguem se unir, apresentar uma pauta que seja favorável aos seus interesses e fazer esta pauta avançar no Congresso Nacional. E os trabalhadores, por que não conseguem avanços na sua luta? É preciso cobrar dos candidatos compromisso com cada uma das pautas dos trabalhadores. Só assim poderemos avançar”, enfatizou.
Com informações da CUT/SE