Nesta sexta-feira, 10, uma comissão de vereadores do município de Itabaiana esteve na sede do Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE) para buscar apoio político. Os parlamentares estão denunciando o prefeito Valmir dos Santos de tentar enfraquecer o Banco Estado de Sergipe (Banese) com a retirada de contas da Prefeitura de Itabaiana do banco estadual.
“O fato mais agravante é que o prefeito está vendendo a folha de pagamento dos servidores com Dispensa de Licitação nº 093.2014, o que afronta as constituições federal e estadual”, protesta o vereador Olivério Chagas (PT). Além Olivério Chagas, estavam no SEEB/SE os vereadores Paulo Messias_ Escovinha, (PMDB), Ivoni Andrade, (PMDB).
Participaram desse encontro, os presidentes do SEEB/SE e da Central dos Trabalhadores do Brasil, respectivamente, José Souza e Edival Gois; o representante dos funcionários no Conselho de Administração do Banese, Luis Alves e o repórter do programa de jornalismo Alerta Total, da rádio Princesa FM, Jota Júnior.
Experiência
“Procuramos os dirigentes do SEEB/SE em função da experiência e determinação com as quais eles enfrentam para impedir que as contas da Prefeitura de Aracaju também sejam retiradas do Banese”, afirmou Olivério Chagas.
José Souza foi solidário e parabenizou a ação dos vereadores. “Vamos acompanhar de perto essa luta. O que aconteceu em Aracaju não pode virar uma espécie de efeito dominó. A sociedade sergipana tem de ficar em alerta e agir para que os chefes-executivos do interior não sigam o exemplo do prefeito da capital sergipana, João Alves Filho (DEM)”, afirma José Souza.
“Estamos deduzindo que o negócio em Itabaiana também tem o objetivo de transferir não apenas a folha dos funcionários. O interesse é maior, querem contratar uma instituição financeira para retirar e centralizar todas as contas que são administradas pelo Banese”, alerta o sindicalista.
Edival Gois diz que a defesa do fortalecimento do Banese deve ser de todos os sergipanos. “Esse banco investe todo o seu lucro no desenvolvimento econômico, social e cultural do estado. Retirar a conta das prefeituras dessa instituição é apostar no enfraquecimento do nosso banco e do nosso estado”, afirma Edival Gois.
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Por Déa Jacobina Ascom – SEEB/SE