O primeiro dia de greve dos servidores da Saúde de Aracaju, que começou ontem (11), com a liderança do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), foi marcado pelos obstáculos impostos pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) para realização da manifestação na frente da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Agentes de Trânsito bloquearam o acesso que dá a secretaria para os veículos, impedindo assim da colocação do carro de som pelo sindicato.
“Temos que repudiar este ato por parte do prefeito de Aracaju porque nós não somos marginais. Nunca na nossa história de luta sindical fizemos vandalismo. E se parar para visualizar nós temos aqui, no máximo seis homens, e quase cem mulheres. Então, é uma afronta as servidoras que estão fazendo este ato pacificamente”, disse o presidente do Sintasa, Augusto Couto, sendo observado por policiais do Grupamento Tático Operacional (GTO), que ficaram instalados na frente da SMS.
A razão da greve dos servidores é a falta de uma formalização escrita do cumprimento das promessas em relação às demandas dos trabalhadores, como o reajuste correto das gratificações, uma vez que estes servidores da Saúde não foram contemplados com o reajuste de 6,5% concedido pela prefeitura aos servidores públicos. No final da tarde de quarta-feira, o Sintasa recebeu um ofício da PMA, através da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão (SEPLOG), informando alguns dados, mas não apresentando datas para atender a demanda. A exceção foi em relação a insalubridade, que, segundo o documento, existe uma comissão para avaliar e no prazo de 90 dias haveria uma resposta.
“Eles assinaram um documento, mas sem colocar data informando, por exemplo, o dia que iria colocar a incorporação das gratificações da categoria. Somente em relação à insalubridade tem prazo, mas as demais demandas não. Então não adiantou nada. Ficou tudo muito solto. Houve a informação da parte deles que já haviam incorporado as gratificações de algumas áreas, mas temos aqui contracheques mostrando que não foi pago. Queremos de volta o que é direito do trabalhador”, explicou o presidente Augusto Couto.
A greve dos servidores entrará no segundo dia nesta sexta-feira, mas segunda-feira (15) às 7 horas, haverá uma manifestação na frente da Prefeitura de Aracaju, localizado no Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos.
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Da Assessoria de Imprensa