Os empregados da Emsurb vão se reunir em Assembleia Geral Extraordinária na próxima quinta-feira, 31. Na pauta o impasse na negociação do Acordo Coletivo de Trabalho, que está defasado desde 2011, época do então prefeito Edvaldo Nogueira e da Presidente da Empresa Lucimara Passos (atualmente vereadora em Aracaju pelo PC do B).
A direção do Seame – Sindicato dos Empregados da Administração Indireta do Município de Aracaju – já negociou com o atual presidente da Emsurb, Edson Leal, as clausulas financeiras, como por exemplo, Cesta Básica e outros auxílios, no entanto a assinatura do Acordo esbarra na exigência da atual gestão na retirada de direitos consolidados dos trabalhadores no Acordo Coletivo.
O principal entrave para assinatura do Acordo é com relação ao pagamento da ascensão vertical de 5% a cada dois anos, que está no Acordo, e que vem sendo descumprida há quase uma década pela empresa.
O problema já foi levado para a justiça, ação esta que pode gerar multa milionária para a Empresa. A Emsurb exige a retirada da clausula, condicionando-a a assinatura do Acordo, e consequentemente, ao pagamento dos benefícios.
O Seame – Sindicato dos Empregados da Administração Indireta do Município de Aracaju – se dispôs a negociar a questão pendente na
justiça, no entanto a direção da Emsurb até agora não apresentou uma contra proposta para a entidade sindical.
Além disso, nem sequer foi dado o reajuste de 6,5 %, concedido pelo prefeito João Alves a todos os servidores municipais. Na bronca com a direção da empresa os servidores ameaçam realizar protestos, paralisações e até mesmo greve por tempo indeterminado.
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Pedro Claudio Leite –Presidente