Em 2018 o Estado de Sergipe entra no seu 23º ano sem a ocorrência da Febre Aftosa. E para manter esse status, criadores devem está atentos para o início da 1ª etapa da campanha de vacinação contra a doença, que acontece de 1º a 31 de maio. Ao todo, um milhão e duzentos mil animais, entre bovinos e bubalinos, deverão ser vacinados e suas declarações realizadas na Emdagro mais próxima.
A vacinação contra a doença é de fundamental importância para Sergipe e o país manterem o status de zona livre. Em 2001, o Estado obteve a Certificação Internacional pela OIE como zona livre da febre aftosa com vacinação. “A vacinação é de extrema importância, principalmente, nesse mês de maio porque a OIE vai declarar o Brasil livre da febre aftosa com a certificação dos Estados do Amazona, Amapá, Roraima e parte do Pará”, afirma a Diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Salete Dezen.
Segundo ela, “em paralelo a essa certificação, o país, através de um plano estratégico com zoneamento regionalizado, se prepara para 2023 se tornar zona livre da doença sem vacinação, após cumpridas todas as metas do plano”, assevera a diretora.
Outra novidade, segundo Salete Dezen, é que, de acordo com o planejamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Sergipe poderá se tornar um estado livre da aftosa sem vacinação já em 2021. “Mas isso não significa dizer que até lá a vacinação não seja obrigatória”, reforçou.
E ela ainda faz um alerta: “Se não houver a declaração de vacinação do rebanho na Emdagro, o criador poderá ser multado e ficará impossibilitado de transitar e de comercializar seus animais, assim como, adquirir créditos junto às instituições bancárias por está inadimplente com a vacinação”.
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Por ASN