Os agentes de endemia dos 75 municípios sergipanos saíram em campo nesta segunda-feira, 3, para iniciar o trabalho de produção do LIRAa (Levantamento Rápido para Índice do Aedes Aegypti), o quinto do ano, segundo informou a gerente do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Sidney Sá. A tarefa segue até esta quinta-feira, 6, e em meados da próxima semana o resultado deverá ser divulgado.
Para este quinto LIRAa há uma expectativa maior sobre o resultado, considerando os dados levantados na edição anterior, realizada em julho, quando se contatou que 45 municípios apresentavam médio risco para a infestação do mosquito da dengue, zica e chikungunya, e 10 se encontravam em alto risco. Por isso, Sidney Sá aconselha os gestores a prestarem bastante atenção ao resultado da investigação que está sendo produzida nesta semana.
“É preciso que cada secretário de Saúde dos 75 municípios fique em alerta em relação ao resultado para que, se for o caso, possam agir imediatamente com ações de controle do vetor”, salientou a gerente, informando que este levantamento será enviado ao Ministério da Saúde (MS), da mesma forma que foram encaminhados os LIRAas de janeiro e maio. O último será produzido em novembro e também será levado ao ministério.
Sidney Sá informou que o Estado de Sergipe produz por ano cinco LIRAas, sendo que quatro deles é encaminhado ao Ministério da Saúde, por determinação do órgão do governo federal. “O MS pactuou com os estados e municípios quatro levantamentos por ano, no mínimo. Sergipe acordou com os 75 municípios para o mesmo período, a produção de seis, ou seja, um a cada dois meses”, disse a gerente.
Ela explicou que, paralelo ao LIRAa, é realizado o Levantamento para Índice do Aedses Aegypti (LIA) e que ambos, na verdade, têm o mesmo objetivo, que é o de avaliar o índice de infestação o mosquito, havendo apenas como diferencial o número de domicílios. “O LIA é realizado pelos municípios que possuem menos de dois mil imóveis”, atestou Sidnei Sá, informando que, neste caso, são visitados 50% dos domicílios, enquanto no LiRAa o percentual é de 25%.
Ela destacou que a cada dois meses os agentes de endemias visitam locais, quadras e imóveis diferentes, no caso do LIRAa, conforme as indicações do sistema. “A gente informa alguns dados, como por exemplo, quantos imóveis existem no município, a quantidade de quarteirões, o número de agentes de endemias e de supervisores que irão trabalhar no levantamento e aí o sistema sorteio os quarteirões e imóveis que deverão ser visitados”, enfatizou Sidney Sá, salientando que essa logística não se aplica ao LIA que cobre 50% dos imóveis.
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ASCOM SES