A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) faz um alerta aos pais de meninas de 9 a 14 anos e de meninos de 11 a 14 anos para a importância da vacinação contra o Papiloma Vírus Humano, o HPV. A vacina protege contra diversos tipos de cânceres e a proteção é completa quando aplicada as duas doses da vacina, que está incorporada ao calendário de rotina, disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
“O HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), daí a importância de se vacinar, antes de começar a ter relações sexuais. É importante alertar que a cobertura vacinal só está completa com as duas doses, por isso quem tomou a primeira dose deve voltar à Unidade mais próxima de sua residência, após seis meses, com a caderneta de vacinação, e tomar a segunda dose da vacina, para contemplar a proteção total contra o HPV”, explicou a coordenadora de imunização da SMS, Tânia Nunes.
A vacina é a medida mais eficaz para prevenção contra a infecção e pode ser aplicada também em outros grupos de pessoas. “Além das meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, a vacina é indicada também para pessoas que vivem com HIV e pessoas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos. Mas, ressalta-se que a vacina não é um tratamento, não sendo eficaz contra infecções ou lesões por HPV já existentes”, complementou a coordenadora.
O HPV é um vírus que infecta pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto de meninos quanto de meninas, provocando verrugas anogenitais (região genital e no ânus) e câncer, a depender do tipo de vírus.
Além da vacinação, o uso do preservativo (camisinha) masculino ou feminino nas relações sexuais é uma importante forma de prevenção do HPV. Contudo, seu uso, apesar de prevenir a maioria das IST, não impede totalmente a infecção pelo HPV, pois, frequentemente as lesões estão presentes em áreas não protegidas pela camisinha.
Sinais e sintomas
A infecção pelo HPV não apresenta sintomas na maioria das pessoas. Em alguns casos, o HPV pode ficar latente de meses a anos, sem manifestar sinais (visíveis a olho nu), ou apresentar manifestações subclínicas (não visíveis a olho nu). A diminuição da resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do HPV e, consequentemente, provocar o aparecimento de lesões.
Lesões clínicas se apresentam como verrugas na região genital e no ânus. Podem ser únicas ou múltiplas, de tamanhos variáveis, achatadas ou papulosas. Em geral, são assintomáticas, mas podem causar coceira no local. Essas verrugas, geralmente, são causadas por tipos de HPV não cancerígenos.
Lesões subclínicas (não visíveis ao olho nu), podem ser encontradas nos mesmos locais das lesões clínicas e não apresentam sinais ou sintomas. Podem ser causadas por tipos de HPV de baixo e de alto risco para desenvolver câncer.
Acompanhe o SE Notícias no Twitter, Facebook e no Instagram
Por Saúde Aracaju