O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, Samu 192 Sergipe, realizou a terceira reunião com órgãos da segurança pública para a unificação de protocolos de atendimento e posterior elaboração de um termo de cooperação que visa beneficiar ainda mais a população sergipana.
De acordo com a superintendente do Samu 192 Sergipe, Erika Junqueira de Alencar, estão participando dessa construção coletiva os órgãos que já atuam nas rotinas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência: Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE), Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp), Polícia Militar de Sergipe (PMSE) e Polícia Civil de Sergipe (PCSE). “A gente tem um termo de cooperação que está vencendo este ano, são cinco anos de vigência em 2022. Para a Secretaria de Estado da Saúde é neste período de renovação que devemos rediscutir nossas práticas, alterar o que for necessário, fazer o ajustamento no termo de cooperação com esses órgãos”, analisa.
A superintendente explica que os órgãos fizeram uma análise do cenário de atuação e identificaram os ajustes que devem ser feitos para tornar ainda mais fluido o diálogo entre os serviços. “A partir daí, sentamos para ver os protocolos que municiam nossas atividades. Quando colocamos os protocolos na mesa vimos que seria preciso unificá-los de comum acordo, afinal, estamos atendendo a mesma população, apesar dos cenários diferentes para cada órgão. Nós trouxemos a expertise do nosso comitê científico, que escutou todas as necessidades e escreveu tudo, então, as reuniões são para discussões desses documentos. Uma vez que todos os órgãos estejam de acordo, vamos efetivar um termo de cooperação”, esclarece Érika Junqueira.
O major da PMSE e diretor do Ciosp, Daniel Couto, explica que a proposta do termo de cooperação é fomentar a integração entre os órgãos de segurança pública com as atividades diárias do Samu 192 Sergipe e acredita que a melhoria nos processos de comunicação será fator primordial nos protocolos. “A comunicação é um processo fundamental neste plano de atuação integrada entre os órgãos. A ideia inicial é o Samu 192 Sergipe disponibilizar um plantão dentro do Ciosp e o Ciosp separar um canal de rádio para os nossos coordenadores de operações se comunicarem com a central de regulação, e, desse modo, poder agilizar qualquer situação que demande um ajustamento”, relata o major.
O major R. Júnior, representante da PMSE, acredita que a melhoria nos processos de comunicação resultam em maior agilidade no atendimento. “Nós que fazemos parte do mesmo sistema de segurança e saúde, compreendemos a importância que temos um para o outro, buscamos por isso, melhorar o tempo de resposta à população. Vamos tentar derrubar as barreiras que possam existir e criar pontes para ter uma comunicação direta e uma ação mais efetiva e rápida às demandas que surgem. Além disso, temos debatido como garantir ainda mais que a cena das ocorrências estejam seguras, desse modo, o profissional do Samu pode prestar o atendimento de maneira tranquila. A PMSE quer garantir que as equipes não corram riscos durante os atendimentos”, ressalta.
Um dos pontos de destaque nas reuniões é o atendimento às situações que envolvem cidadãos que precisam de atendimento psicossocial. O capitão auxiliar da diretoria operacional do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe, José Cardoso Santos, explica que os órgãos estão atentos a esse público na construção do protocolo. “A participação do CBMSE é justamente na contenção de pacientes com demandas psicossociais, quando o atendimento envolve pessoas com arma branca, arma de fogo e outros utensílios que possam causar lesão a eles mesmos ou a terceiros, é a PMSE que participa da intervenção, mas a contenção física, caso haja necessidade, é feita pelo CBMSE que entrega o paciente ao Samu 192 Sergipe para encaminhamento às unidades de Saúde”, destaca o capitão.
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Fonte: Agência Sergipe de Notícias