Durante entrevista ao programa Liberdade sem Censura, da Liberdade FM, o delegado Paulo Márcio, presidente da ADEPOL, informou que “após sofrerem instabilidade no pagamento dos salários há alguns meses, tendo como a gota d’água, quando na última semana, sem sequer um aviso prévio, a primeira parcela dos nossos salários, correspondente a 30% dos nossos vencimentos, pagos no dia 13, o Banese já descontou os empréstimos consignados, deixando quase nada em saldo”. Lamentou o presidente da ADEPOL.
Paulo Márcio informou também que ainda nesta quinta-feira estará comunicando o resultado da greve, por unanimidade ao Delegado Geral e a partir da próxima segunda-feira, a categoria entrará em greve. Outro assunto que tem deixado a categoria em desespero é a posição do Secretário da Fazenda, Jeferson Passos, ao avisar que não pagará as horas extras que foram feitas, comprometendo-se a pagar apenas as que forem feitas de agora em diante. “Existem colegas que possuem até 300 horas extras realizadas e não pagas. Não podemos aceitar esse calote. O Estado entrega uma declaração que deve, mas avisa que não vai pagar… e pede que o Delegado vá à Justiça pra cobrar?” Questiona, e completa, “A SSP conseguiu recursos para pagar a partir de junho, mas os meses anteriores, só receberemos se formos cobrar na justiça”. Indignou-se.
Paulo Márcio revelou ainda que “na folha de pagamento dos servidores do judiciário, existem desembargadores que recebem até 120 mil por mês e juízes com salários de 80 mil. É preciso Acabar com essa farra, no Judiciário, quando me refiro ao pagamento de juízes e desembargadores não estou falando da folha de pagamento do Barcelona, ou do São Paulo, estou falando do Poder Judiciário de Sergipe”. E finalizou dizendo que “Pessoas que estão a serviço da Lei não podem receber salários dessa natureza, comprometendo os demais servidores públicos”.
Matéria enviada pela Ascom/Liberdade sem Censura
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