a Silva Lessa, 51 anos, acusado de estuprar uma criança de 11 anos. (Foto: SSP/SE)
Na tarde desta quinta-feira, 16, a diretora do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), Thaís Lemos, e a delegada da criança e do adolescente, Lara Shuster, detalharam a prisão do taxista Gicelio da Silva Lessa, 51 anos, acusado de estuprar uma criança de 11 anos.
A prisão aconteceu no início da manhã de hoje no conjunto João Alves, em Nossa Senhora do Socorro, quando o acusado saia de sua residência para trabalhar. Segundo a polícia, durante depoimento ele negou o crime. “Ele nega, parece muito bem orientado, mas entendemos que o lastro probatório está bastante robusto e a prova indicando a autoria e a materialidade”, afirmou Shuster.
Ainda de acordo com a delegada, o acusado ofercia dinheiro a vítima e a ameçava caso contasse os atos libidinosos a alguém. “A vítima vinha avisando a mãe sobre os abusos, mas por conta do grau de confiabilidade debitada no autor ninguém dava atenção a criança. A vizinha então combinou um flagra com vítima, gravando uma das ações do abusador”.
Após o fato, que aconteceu na última sexta-feira, 10, a vizinha e a mãe foram prestar queixa na Delegacia Plantonista. Lá eles foram orientados a comparecer no DAGV para prestar esclarecimentos. Após isso foi representada a prisão de Gicelio que foi expedida ontem sendo cumprida hoje.
“Nos casos de crimes sexuais agente trabalha sem a presença de testemunhas e nesse caso especifico além da vítima apresentar uma versão muito segura com todos os indícios de abuso, agente tem ainda a presença de uma testemunha que presenciou tudo, além de gravar em um aparelho celular”, concluiu Shuster.
Alerta
A diretora do DAGV, Thaís Lemos, aproveitou o momento para fazer uma alerta as famílias tendo como exemplo esse caso, onde o suspeito era conhecido da família há anos e não levantava suspeita.
“O Gicelio trabalhava, é casado e tem filhos. Estamos fazendo questão de apresentar esse caso para alertar as famílias. É importante observar o comportamento dos jovens, pois geralmente os abusadores são pessoas íntimas que não denotam suspeita”, pontuou Thais.
SSP/SE
