Por Joedson Telles, do Universo Político
Presidente do PT em Sergipe, o deputado federal Rogério Carvalho tentou apagar o incêndio do partido utilizando gasolina, ao denunciar, ao radialista Jailton Santana, na Ilha, uma suposta tentativa de fraude para regularizar a situação da ex-primeira dama, Eliane Aquino, junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) como filiada ao PT de Sergipe. Rogério assegura ser uma vítima do processo, já que como presidente atual da legenda terá que administrar o problema, segundo ele, gerado quando outros petistas dirigiam o partido.
“Ana Lúcia percebeu que Eliane não tinha registro de filiação em Brasília. Procurou aqui e não encontrou. Procurou os registros da participação dela na vida partidária e não encontrou. Não participou do PED, não pagava ao partido… Depois descobrimos que a filiação foi feita no dia 9 de dezembro de 2013 com data retroativa 26 de setembro de 2002, mas para justificar era preciso ter registro partidário. Em onze anos em nenhum momento o nome dela entrou na lista. Não tem registros. Isso gerou desconforto”, disse.
O deputado salientou ser uma vítima no processo pelo fato de, como atual presidente, estar obrigado a justificar a diferença nas datas ao TRE. “Na hora que o tribunal solicitar informações que comprovem onze anos de filiação, não terei como justificar”, lamentou. “Mas descobrimos também que a senha utilizada no dia 9 de dezembro para fazer a inserção de Eliane era minha quando era presidente. Sem o meu conhecimento. Mas nem poderia ter senha em meu nome porque eu já tinha deixado de ser presidente”, explicou Rogério, solicitando dos dirigentes do PT na época as provas irrefutáveis da filiação de Eliane. “Tem que ser algo consistente para não passar a ideia de uma tentativa de fraude. Não vai virar fraude porque não vamos deixar.”
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