Redação O GLOBO
MILÃO — A edição desta quarta-feira do jornal italiano “Corriere della Sera” afirma que o Ministério Público do país pediu a prisão preventiva do atacante Robinho, do Santos e da seleção, por ter supostamente “forçado uma brasileira de 18 anos a manter relações sexuais com ele em janeiro de 2013”, em Milão. A juíza Alessandra Simon negou pedido, sob o argumento de que o jogador “não tem antecedentes e não atrapalharia as investigações, pois não atua na Itália neste momento”.
Robinho, que está emprestado ao Santos pelo Milan, jogava no clube italiano quando foi acusado do suposto estupro. Segundo o jornal, o jogador estava na companhia da própria mulher e de cinco amigos quando conheceu a jovem num restaurante. Depois desse primeiro contato, teria levado a mulher para casa e voltado com os amigos. A acusação foi registrada pela jovem apenas seis meses depois do episódio. Ela denunciou também os amigos de Robinho, que, disse, teriam participado de um “estupro coletivo”.
Não é a primeira vez que Robinho tem o nome envolvido em episódio do tipo. Em 2009, quando atuava pelo Manchester City, foi acusado de violentar uma mulher dentro de uma boate de Leeds, na Inglaterra. O atacante foi absolvido pela Justiça inglesa dessa acusação.