Uma das homenagens ao governador Marcelo Déda vem das palavras de um dos repórteres da Agência oficial do Governo, Hugo Sidney, que cobriu a agenda oficial por cerca de 13 anos.
Muito se falou, se fala e se falará do governador Marcelo Déda. As mais diversas homenagens e reconhecimentos das mais altas autoridades do País, tanto que a presidenta da República, Dilma Rousseff suspendeu sua agenda concorrida para vir a Sergipe prestar sua última homenagem. Lula, além de compadre, via em Déda o senador que falta ao País e não esqueceu, assim como o governador da Bahia, Jaques Wagner; o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, o leitor, o poeta, o declamador de poesias, principalmente o grande orador.
Nós que fazemos a Agência Sergipe de Notícias tínhamos certeza do leitor atento, detalhista e exigente que o governador Marcelo Déda era. Para homenageá-lo, a ASN, agência oficial do Governo do Estado de Sergipe, subordinada à Secretaria de Estado da Comunicação Social, publica o relato do repórter Hugo Sidney, que fazia a cobertura diária das atividades Marcelo Déda há cerca de 13 anos, desde que ele era prefeito de Aracaju.
Segue o relato do repórter Hugo Sidney:
“Creio que tudo na vida é regido por ciclos. Às vezes, eles se renovam, outras vezes, não. Chegou ao fim o meu ciclo de aprendizado com este magnânimo mestre que foi Marcelo Déda. Devo-lhe, para sempre, o agradecimento pela oportunidade que me deu de evoluir profissionalmente, estabelecer novas metas e o ímpeto de buscar permanentemente a superação. Foram exatos 12 anos e 11 meses. Por pouco não foram 13 anos, chegando ao “13”, número que sempre o acompanhou.
Tive o orgulho e a honra de acompanhar, na minha função, um dos maiores e mais vocacionados líderes da história deste País, não tenho dúvida! Isto é o maior aprendizado que qualquer profissional pode ter.
Guardarei para sempre na memória a reação das pessoas, nas mais variadas localidades do País, quando o ouviam falar, sobretudo, quando falava da sua terra, do seu povo. Ele falava com paixão, com fervor e transmitia uma vibração que atingia diretamente o coração das pessoas. Era, como definiu a própria presidente da República, Dilma Rousseff, “o maior orador da República brasileira”.
Me orgulhava e orgulhava a qualquer sergipano ouvir Marcelo Déda falar de Sergipe. E isso só acontecia porque ele falava com o coração. Falava aos lavradores, relatando o cotidiano de “puxar cobras para os pés”, referindo-se ao trabalho na enxada, falava aos desembargadores, descrevendo a análise “sob a fumaça do bom direito”. Ele tinha o dom de comover, de suplantar sentimentos rasos e de transcrever o universo e o sonho dos trabalhadores em belas e bem medidas palavras. Ele fazia política com “P” maiúsculo!
Para mim, restava tentar ‘enquadrar’ palavras tão profundas no que cabe a um texto jornalístico. Eu tentei. Tenho orgulho de ter contribuído, nas minhas modestas atribuições, para a construção deste sonho em fazer um Sergipe melhor. De fazer de Sergipe este estado que é referência em organização, crescimento econômico e qualidade de vida, admirado em todo o Brasil.
Erros? Sem dúvida, eles existem. Mas o que ficará para sempre marcado na memória de quem conviveu com Marcelo Déda é o seu desejo de construir uma terra melhor e mais justa para os seus conterrâneos. O que guardarei para sempre em minha memória e em meu coração é esse brilho no olhar, que está aí na foto, diante de mais uma grande conquista para os sergipanos, e a energia e motivação de correr atrás dos sonhos, fazendo-os provocar sorrisos.
Como ele falou, de forma emocionada na solenidade em que oficializou o Proinveste, “quando forem colher os sorrisos, lembrem de mim”. E ele também disse “quando forem registrar os fatos na história, também se lembrem de mim”.
Não tenha dúvida, Marcelo Déda! Você merecerá um capítulo na história de Sergipe! Eu, humildemente, buscarei fazer a minha parte!
Vá com Deus! Que a Paz Divina conforte aos seus!”
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Hugo Sídney