Integrantes do Grupo de Gestão de Crises e Conflitos (GGCC) da Polícia Militar de Sergipe realizaram, na manhã de segunda-feira, 5, mais um cumprimento de mandado de reintegração de posse de forma pacífica e sem emprego da tropa. A ação ocorreu no povoado Aningas, em São Cristóvão, na Fazenda Seriema, com a presença do GGCC, do oficial de justiça responsável pelo cumprimento e de integrantes do Movimento Sem Terra (MST) ocupantes da propriedade.
A assinatura da certidão de reintegração de posse ocorreu de forma tranquila, uma vez que os ocupantes realizaram a desmontagem dos barracos e retiraram os pertences no prazo estabelecido pelos integrantes do GGCC para a desocupação voluntária.
As atividades do GGCC frente aos ocupantes da fazenda tiveram início no final do mês agosto deste ano, após a Polícia Militar receber a demanda judicial. Os policiais promoveram desde então os primeiros contatos com os ocupantes da área de modo a demonstrar a importância do cumprimento da decisão judicial e a forma de agir da Instituição em situações como essa.
“O GGCC atua com base nas regras internacionais em Direitos Humanos e nas diretrizes da Ouvidoria Agrária Nacional para Execução de Mandados Judiciais de Manutenção e Reintegração de Posse Coletiva. Além disso, os integrantes do GGCC atuam com bom senso no diálogo com os ocupantes esclarecendo que a Polícia Militar respeita os movimentos sociais e suas ações legais, mas cumpre as ordens do Poder Judiciário”, destaca o Capitão PM Marcos Rocha, coordenador do GGCC.
Na propriedade, cerca de 50 famílias com crianças e idosos juntamente com seus pertences em barracos de lona ocupavam a área. Os integrantes do MST voluntariamente desocuparam a Fazenda Seriema após deliberação do movimento e de acordo com o prazo de saída voluntária apresentada pelo Grupo de Gestão de Crises e Conflitos.
“O diálogo aberto entre Polícia Militar e ocupantes promove um cumprimento de reintegração de posse pacífico, com tranquilidade e ordem para todos os órgãos envolvidos, desenvolvendo uma relação favorável de confiabilidade entre Polícia e Comunidade”, finalizou Capitão Marcos Rocha.
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Informações da SSP/SE