Enfermeiros, técnicos, condutores e operadores de rádio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) vão entrar em greve por tempo indeterminado na próxima quinta, 27, a partir das 7h. Este foi resultado da assembleia geral realizada na manhã de ontem, 24, com os integrantes do Sindicato dos Condutores do Samu, Sindicato dos Trabalhadores na Área de Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) e do Sindicatos dos Enfermeiros, na sede do Sintasa. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial e melhorias nas condições de trabalho nas bases, ambulâncias e equipamentos.
“Ontem mesmo encaminhamos a comunicação oficial para a Secretaria de Estado de Planejamento, pois vamos suspender as atividades a partir das 7h da quinta-feira, na base do Samu localizada no anexo ao Hospital de Urgência de Sergipe. Nós queremos discutir o reajuste salarial de 2012 a 2014, bem como as condições estruturais e o acordo coletivo. Essa é a nossa pauta”, afirmou o presidente do Sintasa, Augusto Couto.
Ausência de água potável, falta de manutenção das ambulâncias e estruturas físicas deficientes são alguns dos problemas apontados pela presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Sergipe, Flávia Brasileiro, que dificultam a execução dos trabalhos dos profissionais do Samu. “Tem ambulância que nem para manutenção serve mais, precisam ser retiradas de circulação. As bases do Samu são precárias, tanto interior quanto na capital. Recentemente, foi feita uma reforma na base do Siqueira Campos que retirou a sala de repouso masculino para instalar setor administrativo e juntou homens e mulheres num mesmo local. Não tem como permanecer da forma que está”, afirmou Flávia Brasileiro.
A sindicalista ainda ressalta outras reivindicações na pautas das categorias que atuam no Samu. “Temos a questão do acordo coletivo, bem como a situação dos servidores municipais que atuam no Samu, agora de competência somente do estado. São cerca de mil profissionais trabalhando de forma desumana, sem reajuste salarial desde 2012. As categorias querem discutir sua pauta e por isso realizaremos ato na base metropolitana, anexa ao Huse, para nos fazermos ouvir”, afirmou Flávia Brasileiro.
Com informações do Jornal da Cidade