Publieditorial
Um Workshop foi promovido, para que cada um pudesse desenvolver seu próprio produto, além da conscientização ecológica a respeito do descarte do óleo de cozinha.
A Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, através da Gerência de
Controle e Vigilância da Qualidade (GCVQ), desenvolveu um programa de
reaproveitamento para o departamento, denominado “Recicla Óleo GCVQ”,
utilizando óleo de cozinha reaproveitado e produtos químicos, a equipe
conseguiu criar barras de sabão biodegradáveis para todos os 48
colaboradores que compõem o setor.
A ideia partiu do professor e biólogo, Rafael Alves, em parceria com o setor de química industrial da Deso, que promoveram a ideia. “Tudo começou há alguns meses quando eu fiz essa experiência em casa e deu bastante certo”,
comentou Rafael. “Inclusive, levei um pouco do sabão para utilizarmos na copa do laboratório, até que surgiu essa oportunidade de arrecadarmos óleo usado para doação e o Douglas me deu a sugestão de fazer o minicurso sobre como fazer sabão caseiro e gostei da ideia”, concluiu.
CRIAÇÃO e WORKSHOP
Foi criado, então, o “Projeto Recicla Óleo GCVQ”, que além da campanha de
conscientização ecológica a respeito do descarte do óleo de cozinha, também tinha o objetivo de ensinar os colaboradores a produzirem seus próprios sabões ecológicos. “Achei maravilhoso, do início ao fim”, contou Elka Samara, uma das participantes do workshop. “Superou minhas expectativas, principalmente na textura e na qualidade do produto. E o melhor de tudo é que podemos passar o conhecimento de que o óleo pode ser reutilizado dessa forma para outras pessoas que não sabem, assim como eu não sabia”, disse.
Para so técnicos do laboratório da Companhia, a experiência de ver uma
produção de sabão caseiro em larga escala foi surpreendente. Com essa
grande quantidade de óleo e produtos químicos, o rendimento foi
surpreendente. É um material de fácil acesso e o produto final fica muito bom.
SEGURANÇA
Além do óleo, outros materiais químicos são utilizados no processo, portanto, foi ressaltada a importância da segurança necessária para a produção do sabão. Como estamos falando de um produto corrosivo (soda cáustica), foi deixado apenas o biólogo fazer todo o processo e os participantes ficaram acompanhando e tirando as dúvidas ao longo do workshop.
Os idealizadores do projeto afirmaram ainda que a GCVQ tem a intenção de
expandir o projeto para toda a Deso e está analisando formas de realizarem
esse processo na Companhia, sobretudo por conta do rendimento positivo da primeira edição.
Acompanhe também o SE Notícias no Twitter, Facebook e no Instagram
Por ascom/Deso