Na linha de frente da assistência médica, os profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já estão cientes que dias mais difíceis vêm pela frente, com o avanço da pandemia do Coronavírus no Brasil. O que também tem provocado aflição em alguns dos profissionais, é uma eventual falta de material hospitalar de uso profissional.
De acordo com Adilson Capote, um dos representantes da categoria, os profissionais necessitam utilizar mais materiais, como forma de proteção, mas veem poucos recursos disponíveis. “Posso dizer que hoje está perto de acabar. Não está tendo reposição suficiente e hoje já existe um racionamento” pontua.Capote explica que um dos problemas vem da Central de Regulação. “Samu foi criado para demandas de urgência e emergência, e as vezes temos que deslocar a equipe para casos simples, que estão fora desse critério. Isso exige mais material, naturalmente”, afirma.
O profissional diz entender a dificuldade para encontrar o material hospitalar no mercado, mas reitera que se eventualmente faltar material nas ambulâncias, o serviço pode ser prejudicado. “A própria portaria estabelece com fundamental a segurança do trabalhador. Se não existir essa segurança, não tem como o profissional trabalhar”, conclui.
Nossa reportagem tentou contato com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), mas não obtivemos sucesso. Nossa reportagem está a disposição por meio do telefone (79) 2106-8000 ou e-mail @jornalismo.com.br.
Por Ícaro Novaes
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