Profissionais da saúde de Aracaju realizaram uma manifestação em uma praça, em frente ao Hospital Fernando Franco, localizado no Conjunto Augusto Franco, Zona Sul de Aracaju, na manhã desta segunda-feira (11).
Utilizando faixas, eles denunciaram a falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) e de testes para diagnosticar o novo coronavírus para a categoria, além de cobrar melhorias nos salários.
A capital sergipana tinha, até a última atualização, 1.237 casos confirmados da doença, que já matou 13 pessoas na cidade. Já o estado concentra 1.771 diagnósticos e 34 mortes.
O que diz a Secretaria Municipal da Saúde?
Por meio de nota, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) negou a falta de material e disse que a gestão lançou uma estratégia de fornecer kits para cada profissional conforme a escala de trabalho. “A SMS destaca que em nenhum momento essa racionalização objetiva impedir o uso do EPI, mas sim o uso consciente para que não ocorra um desequilíbrio no estoque e consequentemente a falta do equipamento. E para ter uma maior dimensão do fornecimento nas unidades, a gestão ainda fornece para os profissionais um canal de comunicação interno onde, na falta do equipamento, o profissional poderá informar junto ao Almoxarifado da SMS a ausência do EPI na referida unidade”, informou.
Sobre os testes, a pasta informa que segue todos os parâmetros determinados pelo Ministério da Saúde, que estabelece critérios para a realização em potenciais infectados com a Covid-19.
Em relação aos salários, a SMS relatou que, antes da política de isolamento social, promovia reuniões com todas as categorias para debater questões como estas. E que os encontros serão retomados após a quarentena. Porém reforçou que não pode promover aumento para apenas uma categoria.
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Por G1 SE