Funcionários da área administrativa, professores, terceirizados e estudantes da Universidade Federal de Sergipe (UFS) iniciaram nesta terça-feira (7) uma paralisação nacional que vai se estender até a quinta-feira (9). Os profissionais se posicionam contra a privatização de serviços do ensino superior público.
“Queremos o arquivamento do Projeto de Lei 4330 que prevê novas terceirizações de serviços. Também somos contra os cortes no orçamento das verbas e pedimos a revogação das Medidas Provisórias 664 e 665 que atacam o seguro desemprego, aposentadorias, pensões e outros direitos já adquiridos que estão sendo tirados de nós”, afirma Sônia Meire, presidente regional do Sindicato Nacional dos Docentes (Andes) em Sergipe.
Para o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da UFS (Sintufs), as perdas na educação se intensificaram nos últimos cinco anos.
“O Governo Federal reduziu os investimentos e está encaminhando para a privatização, processo que a gente já acompanha no Hospital Universitário (HU) quando eles fizeram um concurso com regime celetista através da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Os terceirizados como os vigilantes estão cada vez mais desvalorizados. Estamos presenciando um completo descaso com a qualidade do ensino e do atendimento a população”, lamenta Polyana Maria Palmeira Sarmento, diretora do Sintufs.
A Central Sindical e Popular (CSP Conlutas) aderiu ao ato público nesta terça-feira (7). Na ocasião, os manifestantes interromperam por alguns minutos o tráfego na Rodovia João Bebe Água, em frente à universidade.
Os professores aderiram à paralisação e realizaram um café-da-manhã na sede da Associação dos Docentes da UFS (Adufs) como forma de protestar.
Com informações de Marina Fontenele do G1 SE