Os educadores da rede municipal de São Cristóvão estão desde o início da manhã em frente ao prédio onde está funcionando a sede do Poder Executivo municipal. A ação faz parte da agenda de luta definida pela categoria para a paralisação desta quinta-feira.
O objetivo é agendar uma audiência com a prefeita Rivanda Farias para a primeira semana de maio, conforme ficou acertado na última audiência entre o SINTESE e a prefeita.
Os professores de São Cristóvão e suas famílias têm sofrido muito nos últimos anos por causa das crueldades da administração municipal. Desde 2013 os educadores estão sem reajuste do piso e ainda tiveram os salários cortados, alguns professores tiveram cortes de quase 50% em suas remunerações.
A categoria tem se mobilizado e realizado atos públicos para dialogar com população sancristovense sobre os problemas que passam os professores e a Educação como um todo no município.
No último dia 17, quinta-feira, os professores participaram de um estudo sobre a legislação educacional promovido pelo SINTESE. “O conhecimento de quais os direitos e deveres não só dos educadores, mas, principalmente, do ente federativo fortalece a luta”, aponta Sandra Moraes, diretora do Departamento de Bases Municipais do SINTESE.
Ônibus parados
Além da péssima estrutura física de várias escolas da rede municipal e da falta de material didático, os professores denunciam também que atualmente vários ônibus que foram adoados ao município e fazem parte do programa Caminho da Escola estão parados na garagem da prefeitura esperando por conserto.
Ao invés de consertá-los a administração municipal preferiu contratar outros veículos para fazer o transporte.
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Da Assessoria de Imprensa Sintese