Na manhã desta terça-feira, 25, foi escrito mais um capítulo na luta pela recuperação da condição de vida dos professores da rede municipal de São Cristóvão. Logo cedo eles fizeram uma vigília em frente ao Tribunal de Justiça. Os educadores aguardavam resultado da audiência entre direção do SINTESE, deputada Ana Lúcia e o desembargador José dos Anjos.
O motivo da audiência foi buscar, com o desembargador, formas de que a ação civil pública movida pelo Ministério Público para suspender os efeitos do Decreto Municipal 78/2013contra a ação da Prefeitura de São Cristóvão em cortar os salários dos professores possa ter um prosseguimento mais célere na corte de justiça sergipana.
Durante a audiência o advogado do SINTESE, João Carvalho Júnior, a presidenta do SINTESE, Ângela Melo e a deputada estadual Ana Lúcia colocaram para o desembargador todas as dificuldades que os professores estão vivenciando desde que tiveram, de no mínimo, 30% do salário reduzido. “Houve época em que foi necessário o sindicato distribuir cestas de alimentação para que os educadores pudessem sanar dívidas relacionadas a contas de água, energia e telefone”, relata Ângela.
O desembargador José dos Anjos ressaltar que a lei do piso precisa ser cumprida e comprometeu-se a estudar o assunto e buscar uma audiência com a prefeita Rivanda Farias para que seja possível negociar uma saída para o problema.
Como foi o corte
A prefeita Rivanda Farias conseguiu aprovar uma lei na Câmara de Vereadores que tornavam nulas as leis que reajustaram o valor do piso de 2011 e 2012, além de reduzir a regência de classe de 25% para 1%, com isso os educadores tiveram redução salarial que passou dos 30%.
Audiência
Nesta quarta, 26, às 9h30 no Fórum localizado no Conjunto Rosa Elze acontece uma audiência entre o SINTESE e a prefeita Rivanda Farias.
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Da Assessoria de Imprensa