Os professores da rede estadual de ensino de Sergipe decidiram manter a greve iniciada há dois dias greve por tempo indeterminado. A categoria decidiu por maioria a manutenção do movimento em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (20) em Aracaju. Cerca de 12 mil professores fazem parte da rede que possui 140 mil alunos.
“Passamos para a categoria o resultado da audiência realizada ontem em uma reunião com a equipe econômica do governo onde ninguém apresentou uma proposta. Não tendo proposta vamos continuar com a greve até que seja pago o reajuste piso salarial dos professores assim como manda a lei”, justifica Ângela Maria de Melo, presidente Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica da Rede Oficial do Estado de Sergipe (Sintese).
De acordo com Ivonete Cruz, vice-presidente do Sintese, todos os participantes da assembleia da categoria assinaram a ata do encontro para garantir a legitimidade da escolha.
Impasse na negociação
Na reunião com representantes da categoria na tarde de terça-feira (19) o vice-governador Belivaldo Chagas disse não havia necessidade da greve enquanto está sendo mantido um diálogo. “Quem discute com o governo são os representantes da categoria e não todos os professores, portanto a expectativa é que os professores continuem em sala de aula, pois são prejudicado são os alunos que saem prejudicados”, observou.
De acordo com a assessoria de imprensa do Sintese, a greve começou porque eles pediram o reajuste de 13,01% e o Governo de Sergipe pagou esse valor para os professores que possuem o nível médio. Eles querem o mesmos benefícios para toda a categoria, além da garantia de segurança e reformas nas escolas estaduais. A categoria destaca ainda que é contra a municipalização do ensino.
Com informações de Marina Fontenele e Tássio Andrade do G1, em Sergipe