Na manhã desta quinta-feira, 27, o vereador Professor Bittencourt (PCdoB) utilizou o Pequeno Expediente da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) para repudiar as atuais manifestações contrárias ao fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Somos todos fruto do triunfo resultado do estado democrático de direito. Nenhum de nós é resultado da violência, do chicote, do arbítrio, da arma, da força para nos fazer legítimos representantes do povo de Aracaju. Todos nós somos resultado do triunfo, do legítimo estado democrático de direito, independente de partidos, de ideologias, independente de apoiar, ser oposição ou situação, precisamos começar a nos debruçar sobre esse tema. Quando vimos autoridades que são instituídas, e que teve a sua situação de autoridade legitimada pela Carta Magna, incitar que é preciso fechar o Congresso porque ele discorda de algumas de suas pautas. Que é preciso fechar o Supremo Tribunal Federal porque na avaliação de alguns não faz jus ao que está entendendo esse grupo acerca de como deve ser o Brasil”, disse o parlamentar.
Em seguida, o vereador enfatizou a sua indignação, pois a atitude contrária dessas manifestações podem atingir algumas classes. “As primeiras casas a serem fechadas são as casas parlamentares. Imagine se fechar o Congresso, quiçá de uma Câmara Legislativa da cidade de Aracaju. Imagine um professor dar aula e não saber se no dia seguinte volta à sala de aula por conta do conteúdo que ele tratou nos últimos dias. Imagine um artista não saber se tocará amanhã, a depender da música que ele compôs, a depender do que ele disse no palco, a depender da expressão artística que ele levou ao público. Já pensou o que é isso!? Voltarmos ao sistema em que a força, o arbítrio, a imposição, o chicote, é o elemento definidor da sua conduta”, reforçou.
Ainda em sua fala, durante o Pequeno Expediente, o parlamentar ressaltou a importância de todos lutarem pela democracia. “Nós somos o triunfo do estado democrático de direito. Nós somos resultado da expressão legítima em que o homem, a mulher, o preto e o branco, o rico e o pobre, livre e democraticamente escolhem em quem votar. É o momento em que o brasileiro rico e pobre, a mulher, o homem, o preto e o branco se igualam. Portanto, devemos ficar atento a isso e defender essa bandeira”, finalizou o parlamentar.
por David Rodrigues, Assessoria Parlamentar
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