O estado de Sergipe aponta como polo de produção de fertilizantes, capaz de atender à crescente demanda agrícola do país e reduzir as importações do produto. Conforme matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo, na edição desta terça-feira, 28, Petrobras e Vale estudam estratégia de exploração conjunta de petróleo e do minério Carnalita, rico em Potássio, em jazidas terrestres em Sergipe, o único produtor do minério no País. A conclusão do levantamento sobre as lavras simultâneas é esperada para outubro.
O projeto de extração conjunto prevê um investimento de US$ 4 bilhões em três anos. A expectativa é que a partir de 2014/2015, seja produzido 1,2 milhão de toneladas de Potássio por ano, destinadas exclusivamente ao mercado interno. A viabilidade econômica da Carnalita está entrelaçada à atividade agronômica no Brasil, um dos maiores produtores agrícolas do mundo. Além de diminuir a dependência externa do insumo, a produção de Potássio motivará oportunidades de novos negócios na cadeia produtiva de fertilizantes e consequentemente aumentará a geração de novos empregos.
A matéria do ‘Estadão’, que é um dos maiores jornais do País, com uma média diária de circulação de 263.046 exemplares durante o ano de 2011 -, relembra que o bom entendimento entre os presidentes da Petrobras, Sergio Gabrielli, e da Vale, Roger Agnelli, possibilitou a assinatura do contrato de renovação do direito da mineradora de explorar as reservas em terras petroleiras por mais 30 anos. Esse entrosamento foi costurado pelo governador Marcelo Déda, o qual ao longo dos últimos cinco anos intercedeu para que a Vale e a Petrobras chegassem a um acordo, entendendo a importância da exploração do minério para a economia do Estado e para impulsionar a cadeia produtiva de fertilizantes do País.
Déda trabalhou junto ao Governo Federal para pôr fim ao imbróglio entre as duas empresas, sempre conduzindo reuniões entre ambas as empresas. Em abril, a presidenta da República, Dilma Rousseff, esteve em Sergipe para a assinatura do projeto Carnalita, que deve gerar cinco mil empregos durante sua fase de implementação e outras 700 vagas permanentes quando entrar em operação.
O empreendimento também deve impulsionar a cadeia produtiva de fertilizantes instalada no Estado. Além da produção de Potássio feita pela Vale, a Fafen produz nitrogênio e há oito misturadoras de fertilizantes funcionando na região.
Secretaria de Estado da Comunicação Social/Governo de Sergipe