Nesta segunda-feira (25), em entrevista à rádio Jovem Pan, o senador Eduardo Amorim (PSC-SE) ressaltou que a pré-candidatura própria é o plano do bloco político para eleições 2016. No ar, o parlamentar também falou sobre IPTU e BRT de Aracaju e do processo de Impeachment.
Durante a entrevista, o principal ponto questionado foi a pré-candidatura às eleições municipais de Aracaju. “Coloquei meu nome à disposição. Essa decisão agora não é só minha. Pertence ao partido, àqueles que estão do nosso lado”, afirmou o senador Eduardo Amorim.
Também foi exposto que o parlamentar tem visitado bairros de Aracaju. “Estamos nos preparando a cada dia e conhecendo, mais ainda, as necessidades de nossa capital. Têm sido feitas visitas aos bairros e comunidades da capital para conversar com as pessoas. Ouvir as necessidades de cada um”, falou Amorim.
Segundo o Líder do PSC no Senado, um dos maiores problemas que as pessoas passam é o pagamento de altos impostos. Quando questionado sobre o IPTU de Aracaju, o parlamentar alertou que “ninguém aguenta mais pagar essa conta perversa. Você paga, tira de onde não tem e não recebe a contrapartida. Pagar e não ter um retorno na educação, saúde?”, argumentou.
Para Eduardo Amorim “aumentar os impostos é a vontade de arrecadar e ir pelo caminho mais fácil”. No IPTU, “faria uma revisão e cobraria o que é justo, o que cada um poderia pagar. Está na hora de buscarmos gestores mais eficientes. O povo quer isso”, completou. “Quando não tem um bom gerente, a empresa não tem uma qualificação. Temos que mudar esse cenário”, concluiu.
BRT de Aracaju
O trânsito de Aracaju tem sofrido modificações no último mês por causa de obras para instalações do BRT. Questionado sobre o atual projeto, Eduardo Amorim salientou que “isso aí é para dizer que cumpriu o que foi prometido na campanha. Mas não condiz com o que a sigla BRT justifica: Bus Rapid Transit. Que significa Trânsito Rápido. Precisa ter as plataformas de acesso rápido. Faixas exclusivas e rápidas em avenidas amplas. Não podemos passar por esse sofrimento sem que fique, ao menos, um aprendizado”, afirmou.
Impeachment
Eduardo Amorim é um dos membros da Comissão Especial do Impeachment no Senado Federal. Para ele, o rito será mais rápido do que na Câmara dos Deputados e afirma que o processo não tem mais volta. “A presidente Dilma cometeu crime de responsabilidade fiscal e isso configura no processo de impedimento. Cumpriremos todos os prazos, começando de hoje. Acredito que no dia 11 de maio chegue para votação. Sou favorável ao impeachment porque os ministros do TCU confirmaram o crime de responsabilidade. Precisamos escolher um novo rumo”, afirma o parlamentar.
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