Na manhã desta terça-feira (11), o diretor-presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de São Cristóvão, Carlos Melo, compareceu a 12ª Delegacia de Polícia, localizada na praça Matriz (sede do município), para prestar um boletim de ocorrência relacionado ao compartilhamento de um vídeo supostamente gravado em São Cristóvão, mostrando uma torneira derramando água barrenta. Como não existem indícios da gravação (dia, hora, identificação de lugar), a diretoria do órgão decidiu contatar a polícia para intervir no caso, o que colaborará com a possível identificação dos responsáveis pela reprodução do vídeo e ou a confirmação do fato.
Amparado nos artigos 138, 139 e 140 do Código Penal, que prevê a punição para crimes contra a honra provenientes de calúnia, injuria e difamação, Carlos Melo, explicou que a decisão de procurar a polícia para que se investigue o ocorrido faz parte da política de transparência que o Saae está empregando em suas ações. “Temos indícios de que na sexta-feira, dia 07, o vídeo tenha começado a circular nos grupos de WhatsApp e outras redes sociais, porém, até agora ninguém conseguiu identificá-lo. Contudo esperamos que a polícia investigue a situação para que possamos, inclusive, em caso de problema com a distribuição de água, corrigir o sistema. É preciso saber a veracidade do vídeo e vamos colaborar com a polícia para esclarecermos todos os fatos”, enfatizou Melo.
Após a elaboração do boletim de ocorrência, Carlos Melo irá se encontrar com a delegada de repressão a crimes cibernéticos, Rosana Freitas, para fornecer as informações sobre os compartilhamentos. “Nosso foco é ajudar a identificar os responsáveis e, principalmente, ter a certeza da situação. Em nenhum momento estamos desviando o foco, pois o Saae vem trabalhando de forma nítida, em ações que prezam a qualidade da água que chega até os sancristovenses. Diariamente, nossos técnicos monitoram o abastecimento de água, desligando inclusive os equipamentos, durante o período de chuva (fator que ocasiona a turbidez da água). Nossa meta é concluir a barragem que fornece água para a parte da Cidade Baixa, mas enquanto isto não acontece, pois dependemos de recursos federais, estamos cuidando da água que chega às torneiras das casas. Por isto não vamos admitir quaisquer situações relativas ao assunto, sem comprovação efetiva”, informou o diretor-presidente.
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por Ascom/PMSC