Da Redação, com Rádio Bandeirantes
Em entrevista à RB, presidente da CBF vai além e afirma que Scolari seguirá sendo seu técnico enquanto ele estiver na CBF
Presidente da CBF, José Maria Marin. (Foto: Fábio Oliveira/Band)
Mesmo em caso de vexame na Copa das Confederações, Luis Felipe Scolari será o técnico da seleção brasileira no Mundial de 2014. A exatamente um ano da Copa, o presidente da CBF, José Maria Marin, exaltou o trabalho que vem sendo realizado por Felipão e garantiu que o treinador seguirá no cargo enquanto ele estiver na entidade – seu mandato como presidente termina logo depois do Mundial.
“Sem dúvida nenhuma [Felipão continua mesmo após insucesso na Copa das Confederações]. Isso para dar tranquilidade, confiança. Tudo que for necessário para que essa tranquilidade possa prevalecer… Ele não ficará só até a Copa do Mundo. Enquanto eu estiver na CBF, ele ficará à frente da comissão técnica. Está garantido o Felipão e toda sua comissão técnica”, afirmou, em entrevista nesta quarta-feira à Rádio Bandeirantes.
Para Marin, a contratação de Scolari em novembro do ano passado aconteceu no melhor momento possível. O cartola afirmou ter dado carta branca ao treinador e disse ter 100% de confiança em seu trabalho à frente da Seleção.
“[O Felipão foi contratado] Na hora exata. A conversa foi muito curta. E o Scolari com sua experiência certamente irá conduzir a Seleção da melhor maneira possível. Tenho total confiança na comissão técnica, onde quero também destacar o Parreira. Estou tranquilo quanto a isso”, acrescentou.
Gallo também segue na base
Não é somente Felipão que está com moral na CBF. Atual treinador das seleções de base do Brasil, Alexandre Gallo também permanecerá no cargo enquanto Marin estiver na CBF. O principal objetivo é a inédita medalha de ouro nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.
“Outro técnico que permanecerá enquanto eu estiver na CBF é o [Alexandre] Gallo. Teve uma grande conquista na seleção sub-20. Vai fazer um trabalho de continuidade, visando a Olimpíada no Brasil. É um trabalho a médio e longo prazo em todas as seleções de base”, encerrou.
