Garantir que pessoas em situação de vulnerabilidade tenham mesa farta e renda fixa. São com essas finalidades que a Prefeitura de Rosário do Catete, distante 37 quilômetros de Aracaju, através da Secretaria de Assistência Social tem executado programas de inclusão igualitária no município, como o “Bolsa Pis” e o “Boa Mesa”.
Atendendo aproximadamente duas mil famílias rosarenses, os benefícios correspondem a auxílios mensais, com data fixa para entrega – todo dia 20 – e equivalem a uma bolsa no valor de R$ 100 e uma cesta básica para cada cadastrado.
De acordo com a secretária de Assistência Social de Rosário, Maria das Graças Barreto, os programas foram criados em gestões diferentes, mas implementados na atual administração. “Digo isso porque o “Bolsa Pis” foi criado em 2010, por Hélio dos Santos, prefeito na época. Neste caso, nos sentimos na obrigação de complementá-lo, oferecendo capacitações intituladas por nós como passaporte de mudanças e transformações. A intenção é que essas pessoas se profissionalizem e possam melhorar suas situações”, explica a secretária detalhando o “Boa Mesa”.
“Já o outro programa era um desejo antigo do prefeito Etelvino Barreto, de dar continuidade aos projetos que minimizam a miséria da população. Ele queria que além da distribuição de renda, fossem repassados os alimentos para aqueles que não têm condições de tê-los à mesa, então decidiu criar outro programa e atrelá-lo ao “Bolsa Pis”. Hoje, a população vulnerável recebe mensalmente uma cesta com cerca de 10 produtos diferentes, sendo dois quilos de cada alimento. Ou seja, quase 20 itens são colocados na cesta”, esclarece.
Cadastro
Segundo Maria das Graças o processo para o cadastramento das famílias é minucioso e requer atenção das equipes destinadas às inscrições. “Inicialmente, as pessoas procuram a Assistência Social no período de inscrição, levam as documentações necessárias e preenchem as fichas. Após o período de cadastro, dá-se início as buscas ativas. Ou seja, as assistentes sociais e os colaboradores fazem visitas em loco para confirmar os dados apresentados no ato da inscrição. Para a seleção dos beneficiários, trabalhamos o conceito da vulnerabilidade, dessa forma as famílias que se encontram nas piores situações recebem prioridade, o que não quer dizer que as outras não receberão”, enfatiza.
Maria das Graças relata que os programas ofertam mais que uma renda e alimento. Através deles, os beneficiários ganham a chance de garantir uma profissão, mudando posteriormente suas condições de vida. “Enquanto o “Bolsa Pis” oferta cursos de artesanato, bordado, sabonete decorativo, confecção de móveis com jornal, entre outras coisas, o “Boa Mesa” oferece palestras com nutricionistas que explicam dentre outras coisas, como utilizar os alimentos corretamente, qual a melhor forma de preparo e como reaproveitá-los. Existem pessoas que já estão utilizando o dinheiro para investir em algum negócio, multiplicando o valor repassado pela Prefeitura”, ressalta.
A responsável pela pasta da Assistência Social informa ainda que os idosos inseridos no Centro de Convivência ao Idoso, também recebem estes benefícios. “Sabemos que dos 210 idosos, boa parte recebem aposentadoria, mas eles gastam muito com remédios, médicos, alguns inclusive, sustentam as famílias, então, resolvemos dar essa atenção especial a eles também. É a prova de que o Governo Municipal respeita a 3ª idade de Rosário”, destaca.
Compromisso
Para o prefeito de Rosário, Etelvino Barreto, os programas mostram o compromisso da administração com os moradores que se encontram em situação de extrema pobreza. “Os investimentos nestes benefícios ultrapassam o valor de R$ 300 mil, e tudo com recursos próprios. São programas que se baseiam no orçamento municipal, então devem ser controlados”, contabiliza o prefeito.
“Temos que saber quem realmente precisa, e a partir daí, investir para que esses rosarenses saiam dessa situação vulnerável. Queremos que essas pessoas mudem de vida, por isso não há uma temporalidade de recebimento. Mesmo que o beneficiário consiga um emprego, se a família dele continuar se enquadrando nos parâmetros dos programas, os benefícios serão mantidos”, assegura Vino.
O gestor garante que, todos os moradores devidamente cadastrados no início deste ano, receberão os benefícios. “Pedimos paciência para aqueles que aguardam na fila. É preciso levar em consideração que as famílias mais necessitadas, devem receber os benefícios primeiro. Para isso, os colaboradores da Assistência Social precisam analisar os cadastros, avaliar, visitar as famílias. É importante destacar ainda que nossa administração é baseada no feedback, então sintam a vontade para nos procurar, sugerir e até mesmo cobrar”, afirma.
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