Os serviços de recomposição de drenagem e de pavimentação no entorno dos condomínios localizados na Várzea Grande serão iniciados próximo dia 02 de abril. A data foi acertada durante reunião entre o prefeito Marcos Santana e representantes das construtoras que possuem empreendimentos no local.
Na ocasião, o prefeito explicou que conversou com moradores de cinco condomínios localizados na estrada da Várzea Grande e esses relataram a pavimentação danificada e a dificuldade no escoamento de água quando chove. “Nossa preocupação é que vai chover nos próximos meses e precisamos preparar a área para isso”, disse o gestor.
Marcos Santana se reuniu com os representantes das construtores dos condomínios localizados na Estrada da Várzea Grande sobre a recuperação da drenagem e pavimentação da via de acesso aos condomínios (foto: Márcio Garcez)
Marcos Santana também falou sobre a suspensão, por determinação judicial, de concessão de licença para novos empreendimentos no município. “Entendemos que vocês precisam continuar empreendendo em São Cristóvão. Isso está bem claro. Existe uma decisão judicial que me impede de conceder alvarás enquanto não tiver um estudo de macrodrenagem no local. A sentença não é clara com relação a amplitude desse estudo. Temos interesses nos investimentos no município. De 2010 para cá, foram construídos 5.564 novos imóveis na região, é uma população que ainda não conta para o FPM de São Cristóvão, mas estamos na justiça para rever isso”.
Representante da construtora AC, Adrielson Carvalho explicou quais serviços serão iniciados em abril e afirmou que os mesmos foram feitos quando da construção dos empreendimentos, mas foram danificados por conta da instalação de novas tubulações de água.
“A partir do dia 2 de abril, vamos iniciar o serviço de recuperação de paralelo e a recomposição do sistema de drenagem, com a construção de boca de lobo, as espinhas dorsais em torno de 40 cm para poder fazer melhor a captação de água, evitando, assim, aquelas enchentes. O prazo final do serviço é em torno de dois meses. Isso foi feito durante a construção dos empreendimentos, na verdade, como houve a participação da Deso, com a reabertura de valas para poder instalar novas redes de tubulação de água, isso fez com que danificasse o pavimento e a empresa contratada por eles não fez a composição correta, causando o problema”, disse.
Além do representante das AC, participaram da reunião os representantes da Construtora União, Júlio César de Vasconcelos e da Nassal, Carlos Alberto Herculano, Ricardo Naves e Reib Melo.
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Por Ascom/São Cristóvão
