Na tarde desta segunda-feira, 3, o prefeito de São Cristóvão, Marcos Santana recebeu na sala de reunião do gabinete a equipe da Deso para tratar da situação da avenida Irineu Neri. Durante o encontro, o gestor municipal recebeu informações sobre o término da obra, dentro das perspectivas do cronograma estabelecido pela companhia de saneamento.
Acompanhando dos técnicos da Secretaria Municipal de Infraestrutura, o engenheiro e diretor de obras da Deso, Gabriel Campos, explicou que a previsão da Deso para concluir as obras nesta localidade é até final de agosto.
“Inicialmente faremos uma raspagem do material que vinha sendo colocado na avenida, para diminuirmos assim os buracos e fazermos a desobstrução da rede de drenagem. Infelizmente a rede de drenagem de lá está subdimensionada, o que causa obstruções constantes. Vamos pedir também à Prefeitura de São Cristóvão que a SMTT do município possa nos auxiliar limitando a passagem apenas para carros de passeio e transporte coletivo, pra que assim, juntamente, com o reforço de equipes que estão trabalhando no local, a gente possa concluir o trabalho o mais rápido possível”, explicou Gabriel Campos.
O prefeito Marcos Santana pontuou que entrou em contato tanto com os moradores da Irineu Neri quanto com os residentes da Enseada, Colônia Miranda, Rita Cacete, Baixa Divinéia, Conjunto Arnaldo Ramos de Moura, Carmo, Coqueiro, Apicum, Arame I e II e Florestan Fernandes, que diariamente utilizam a avenida para se solidarizar com a situação. “Quero deixar claro que estamos acompanhando essa obra da Deso todos os dias, sempre pedindo celeridade na conclusão dos trabalhos. Também nesta segunda pedimos ao governador do estado, Belivaldo Chagas que intercedesse para que a Deso terminasse o quanto antes as obras nesta localidade”, disse o prefeito.
O prefeito falou, ainda, que tem cobrado diariamente a conclusão porque sabe dos problemas que têm causado na vida dos moradores.
Empresa Camel
De acordo com o engenheiro da empresa Camel, Igor Ribeiro, a rede de esgoto desta avenida é considerada a responsável por colocar todo o sistema em funcionamento. Seja da cidade alta ou baixa, o esgotamento passa primeiro por ela e em seguida é destinado ao tratamento.
Acontece que a rede está com uma profundidade de aproximadamente 4 metros, o que para o engenheiro responsável pela obra atrasa o serviço. “Imagine uma via aonde tem 6 metros e quarenta de largura e ainda precisar realizar a escavação de 4 metros em um terreno que o lençol freático é quase superficial, sem contar com o vazamento de água e o grande fluxo de veículos”, explica Igor.
O engenheiro disse que todos esses fatores dificultam a execução da obra na região, e que o grande fluxo do veículo do outro lado da via acabou ocasionando buracos e retardando o processo de conclusão.
“O grande fluxo do veículo somente de um lado e a água acumulada nos buracos que já existiam foram danificando ainda mais a pavimentação existente, e por conta disso causou transtornos a todos”, reconhece.
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Redação SE Notícias com informações da ascom/PMSC