A prefeita interina Hilda Ribeiro, de Lagarto, foi empossada no final da manhã desta quinta-feira, 7, para assumir o cargo em substituição ao titular Valmir Monteiro que se encontra preso, acusado de envolvimento em esquema para desviar recursos do matadouro do município. À tarde, a prefeita já tomou algumas medidas que podem até soar como um racha com o prefeito Valmir Monteiro, mas os assessores dela negam qualquer rompimento e alertam que a passagem de Hilda Ribeiro na prefeitura marca a personalidade da prefeita em defesa de ações que possam elevar a autoestima da comunidade local.
O primeiro ato da prefeita, segundo o futuro secretário de comunicação social do município, Rafael Galvão, foi assinar um projeto de lei, que estabelece benefícios para os agentes de endemia, que estão pleiteando reajuste salarial há algum tempo.
Este projeto, segundo o futuro secretário, estabelece o cumprimento de uma promessa feita à categoria pela própria Hilda Ribeiro em novembro do ano passado quando ela substituiu Valmir Monteiro em decorrência da primeira decisão judicial pelo afastamento do prefeito titular. O futuro secretário, no entanto, não informou detalhes do projeto nem qual percentual de reajuste será aplicado aos salários dos agentes de endemia.
O futuro secretário de comunicação informou que muitas mudanças no secretariado deve acontecer. Vários daqueles nomeados por Valmir Monteiro já pediram exoneração e já estão sendo substituídos, conforme o futuro secretário. Mas essas mudanças na gestão, de acordo com o assessor, não implica rompimento na aliança. “Não há racha. Continua existindo, no município, o Bole-Bole contra o Saramandaia”, disse. “O que há é uma forma de gestão diferente, moderna, embasada na ética em defesa de um projeto que eleve a autoestima dos lagartenses”, ressaltou.
O vereador Fábio Frank (PRP), que integra a bancada de apoio à prefeita Hilda Ribeiro, também não vê racha na aliança. “Mas é uma situação que ainda não sei informar como será. Temos uma administração independente”, enalteceu o parlamentar.
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por Cassia Santana, do portal Infonet