Um grupo de moradores do Alto da Divinéia estão em manifestação na manhã desta quarta-feira (12) na pista que faz divisa com o povoado Alto do Santo Antônio, sentido BR-101. Eles reclamam da falta de assistência em Saúde no município e também da falta de funcionamento das creches.
De acordo com Luiz Alves, um dos líderes do movimento, desde que o posto de saúde Raimundo Aragão foi fechado para reforma, há cerca de um ano, com um orçamento estimado em R$ 85mil para as obras, os moradores estão tendo de procurar atendimento no posto de saúde de uma localidade vizinha. “Enquanto o local está em reforma, deveriam ter alugado um outro espaço para que pudéssemos ter o atendimento necessário”, reclama.
Além da falta de atendimento durante o período de reforma, o vereador Jeberton da Saúde (PSD), que apoia o movimento popular, fala que a situação tornou-se ainda mais agravada pela interrupção das obras há cerca de cinco meses.
“Cobramos que providências sejam tomadas porque a população está sofrendo com isso. Além da falta de atendimento no Raimundo Aragão, falta medicamentos e curativos nos outros postos de saúde da rede”, destaca o vereador Jeberton.
A situação das creches no povoado também é preocupante. “Hás mais de dois anos uma creche construída com recursos do Governo do Estado foi concluída, mas está abandona pelo poder municipal e ainda não foi aberta. O que prejudica a muitas mães que trabalham em Aracaju e anão tem com quem deixar suas crianças”, diz o vereador.
Segundo o Secretário de Saúde do Município, Júlio César Cardoso de Souza, as obras no posto de saúde foram paralisadas devido a problemas da empresa contratada com a medição da obra. “A Secretaria de Saúde já está com uma ação na Justiça para a retomada das obras ou para que seja feita uma nova licitação para contratação de um nova empresa que possa dar continuidade às obras”, ressalta o secretário.
O secretário informou ainda que a equipe que prestava assistência no posto Raimundo Aragão foi transferida para o posto de saúde do conjunto Valadares que fica a 800 metros daquela comunidade. “Sobre a falta medicamento e curativos suprimos recentemente todos os postos, inclusive o posto para o qual a equipe foi transferida, através de uma licitação recente atendemos as necessidades passadas por todos os diretores de unidades de saúde do município”, justificou o secretário municipal de saúde.
Já sobre a situação das creches no município, o secretário de educação, Mário Jorge, informou que a creche recém construída é de posse do Governo do Estado que ainda não entregou a obra a Prefeitura da Cidade.
“Inclusive essa creche já foi até depredada. Estive lá recentemente e constatei que os ares-condicionados, colchões dos berços e até o motor do freezer foram roubados. A creche ainda está sob o poder do Estado, que deve reparar os danos antes de repassar a posse para o município” , esclareceu o secretário, antes de lamentar a ação da comunidade que depredou a obra antes mesmo da entrega do bem, e também do Governo do Estado que não protegeu o prédio antes de entrega-lo à prefeitura. Informações do A8SE
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