O Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol) informou nesta terça-feira (18) que ainda não foi notificado oficialmente sobre a decisão da Justiça que determinou a suspensão do movimento grevista. Mesmo assim, a categoria resolveu voltar ao trabalho após 14 dias de greve.
De acordo com o diretor de comunicação do Sinpol, Jorge Henrique dos Santos, as visitas aos presos em delegacias continuam suspensas porque esse procedimento não estaria previsto em lei.
“A suspensão das visitas não era uma pauta da greve, mas um problema que estamos enfrentando há mais tempo. Policial civil não tem que cuidar de preso, esta é uma função exclusiva dos agentes penitenciários. Por isso os presos devem ser transferidos para unidades prisionais o mais rápido possível após a captura. O que acontece em Sergipe é um desvio de função dos policiais civis que, ao invés de estarem investigando, passam os dias de visitas ocupados fiscalizando o que entra nas delegacias”, explica.
Segundo o Sinpol, é função do policial civil: investigar, cumprir mandados judiciais de prisão e de busca e apreensão, elaborar autos de prisão e apreensão e fazer Termos de Ocorrência Circunstanciados (TOCs).
O sindicato vai realizar uma assembleia geral na quinta-feira (20), a partir das 17h, no auditório da Academia de Polícia Civil de Sergipe (Acadepol) para discutir com a categoria as estratégias d mobilizações após a decretação judicial de ilegalidade da greve, além de repassar o resultado da reunião com representantes do Sinpol e o vice-governador Belivaldo Chagas. A Acadepol fica na Avenida Tancredo Neves, 5.727, no bairro Capucho em Aracaju.
Com informações de Marina Fontenele G1, em Sergipe